quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como identificar mulheres [emocionalmente] Fracas


Aeee! Depois de um longo recesso de uns dois meses, o escritor volta a este Blog. Estive entretido com diversas atividades extensas e adoráveis, de um jeito sarcástico. Volto hoje para falar de um assunto que perturbou o meu ser, me deixando indignado com a vida, pra variar.

Estava eu em minha casa, esperando a hora de ir pra faculdade. Num dado momento, resolvi ligar a TV no programa do Datena. Ele é um ótimo comunicador, admiro muito, mas não costumo ver o “Brasil Urgente”, apesar de ser até legalzinho. Pois bem, como era de se esperar, o programa trouxe a tona algumas desgraças que eu não tinha conhecimento. Logo ele começou a falar de um cara que matou sua estúpida esposa por ciúmes, depois falou de outro que matou os filhos da esposa, que realmente era a culpada, e se intitulou como o castigo de Deus pra mulher. Interessante, né?

Eu assisto a três seriados durante a semana, com exceção dos que passam na TV. Atualmente vejo a segunda temporada de “Leverage”, e, como acabei a primeira temporada de “The Big Bang Theory (TBBT)” comecei a primeira temporada de “Eu, a Patroa e as Crianças (EPC)”. No fim de semana eu paro com o seriado principal [Leverage] e começo com o alternativo, que é o “The Secret Life of the American Teenager (TSLOTAT)”. É uma tática que evita que eu enjoe ou fique sem ter o que assistir.

O TSLOTAT é muito bom. É adolescente para adolescentes, então tem clichês ruins a vontade, mas é um bom passatempo. Conta a história de uma adolescente de 15 anos que engravida em sua primeira relação sexual. Ricky, o cara, avista a linda, doce, e carente, para não dizer burra, Amy. Com seu papo inteligente e seu jeito sedutor, ele atrai Amy com muito jeitinho, até sua cama, onde eles passam momentos “fogosos” [que logicamente não são mostrados]. Amy rapidamente se arrepende, pois não foi tão bom quanto ela achava que seria. Mas ela já está na escola do Ricky, que adorou e relembra de novo e de novo a “pobre” garota do legendário “rala-e-rola” no acampamento. Ela fica grávida.

Coincidentemente ou não, acabo de assistir o primeiro episódio de EPC. Nele a família Kyle é apresentada. Jay, inteligente e dedicada ao trabalho, Junior talentoso e rebelde, Kady doce e nada ingênua, Michael a Lei, o Juiz e a sentença, e Clair a estúpida. Por que estúpida? Bem, a resposta vem nos minutos finais do episodio, quando a individua em questão depila suas sobrancelhas por completo para fazer com que um garoto note quem ela é. Com palavras próprias, ela fica parecendo “um polegar”. Concordo.

Nesse momento pelo menos uma dessas das seguintes coisas deve estar acontecendo com você. A primeira é pensando coisas horríveis de mim por eu ter xingado àquelas pobres moças e colocado a culpa nelas. A segunda é estar se perguntando por que eu fiz tamanha crueldade. Eu respondo dizendo que são todas culpadas pelas coisas ruins que aconteceram. As mulheres têm culpa sobre a própria morte ou a dos filhos por parte do marido, Amy tem culpa da gravidez, e Clair é culpada de seu terceiro polegar.

Como, em, no mínimo, 6.000 anos da raça humana, as mulheres ainda podem cair em mãos masculinas da forma que caem?? Eu fico furioso com isso. Abram os olhos, poxa! Detalhes como “Sou ciumento doentio” e “Sou violento doentio” se revelam nos vários meses de um namoro. Claro que essas mulheres possivelmente não tiveram meses de namoro, mas sim semanas. Devem ter se casado por emoção, no mínimo. Casamento tem que ser uma resposta racional ao que sentimos por alguém, que deve ser racional também. Não sou psicólogo, mas sei como saber sobre o ciúme de alguém. É fácil. Outra coisa bem fácil é saber sobre a tendência violenta. Se namorar certo, dá. É só conhecer a família. A possibilidade de assassinato cai.

Chego a conclusão de que esses problemas começam na adolescência. Uau, que descoberta. O início é apenas uma palavra “sexo”. Crianças, e eu falo de adolescentes, não estão preparadas para se aventurar por dentro do corpo de outra pessoa. Mas ai vem um idiota qualquer, com uma conversa muito boa, e a garota estúpida cai na rede. Vamos abrir os olhos, poxa. Um cara que te faz raspar as sobrancelhas – falo em sentido figurado – não é o melhor, com certeza.

É incrível a quantidade de coincidências que me levaram a este desabafo. O último episódio do TBBT foi o que eu mais gostei. A garota linda e boazinha foi magoada pelo namorado bonitão. Calma, não foi isso que eu mais gostei. O que eu mais gostei foi que o Leonard, o vizinho nerd esquisito e apoixonado, sai com ela no final. Achei muito bacana. Estava esperando por isso a temporada inteira. O que posso tirar disso é uma das falas da Penny. Ela disse que estava cansada de caras bonitões, musculosos e ricos que não valem nada. Ela queria alguém que realmente se importava com ela. Leonard estava bem ali, e ela não viu.

Como eu disse outro dia, o “cara que se importa” pode estar bem perto. E o “cara bonitão” vai te levar pro buraco. Agora, o cúmulo é quando o bonitão magoa a garota e ela volta com ele, todas, ou melhor, TODAS as vezes. Aí, velho, se mata. Lógico, a gente não pode esperar nada menos de uma sociedade que sabe que a maioria dos políticos é corrupta e continua votando nos mesmos (aliás, continua votando). Dá muita vontade de dar uns bons tapas em pessoas assim. E não estou falando do “cara”, nem dos políticos.

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