quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Você e Deus























Tinha um homem chamado Deus. Deus, não suportava o céu sem uma determinada criatura. Ele já tinha tudo lá. Tinha um Filho bondoso, um Espírito poderoso, tinha anjos por perto, árvores, flores, ouro...! Mas não se sentia completo. Um dia, caminhando por entre o estupendo jardim que criou, Deus disse:
- Puts! Vo criar a Hailey [nome fictício que eu, o escritor, vi em um livro, achei legal, e pus aqui por que ninguém chama Hailey, não no nosso país].
E lá foi Deus criar a Hailey. Ele se abaixou, ficou de joelhos no chão, e puxou terra pra perto. Juntou um monte. Olhou para um lado e para o outro, e viu que estava muito longe do rio. Sem perder tempo, disse:
- Água. – E alguns litros de água caíram sobre aquela terra.
Calmamente Deus moldou sua criatura, conforme o modelo em seu espelho. Começou pelas veias e nervos, logo passou para os tecidos, ossos, músculos, órgãos internos, pele, e com um pequeno pauzinho, fez cada poro com um furinho. Levou o dia todo para fazer tudo funcionar sem problemas! Tirou alguns últimos defeitos, acertou os detalhes e concluiu:
- Perfeita.
Soprou uma brisa e esta preencheu cada milímetro dos pulmões da Hailey. Ela abriu os olhos.
Deus, feliz da vida, começou a pular de alegria. Sua mais perfeita criação estava pronta. E era linda.
Hailey ainda estava entendendo o que acontecia. Não sabia direito o que se passava, só sabia que gostava muito daquele homem sorrindo em sua frente.
Logo Deus quis deixá-la feliz. Fez uma flor nascer ali mesmo. Hailey ficou encantada! “Que cheiro maravilhoso”. Deus fez então uma árvore, e tirou uma fruta para ela comer. “Que delícia!”. Sem ter tempo para apreciar a doçura da fruta, Hailey viu que Deus fazia outra coisa. Passarinhos coloridos saíram de suas mãos! Hailey adorou.
Pulando de alegria, Deus a levou por um passeio em seu lindo jardim. Mostrou a ela cada canto. Deu de beber da água fresquinha da cachoeira. Ah, foram momentos maravilhosos, mas infelizmente não duraram para sempre.
Um cara mau por ali passava. Chamava-se Luxúrio. Luxúrio era um homem muito bonito. Alto, loiro, cabelos lisos, olhar penetrante, peitoral sarado, postura ereta, sedutor. Era quase como o escritor desse Blog. Os olhos da Hailey foram atraídos a ele. Ela gostou. Deus estava ali para protegê-la de gente assim. Mas ela O afastou por um momento, só para ver como Luxúrio era.
Suas mãos fortes foram de encontro as da Hailey. Deus, muito ciumento, logo percebeu e puxou a filha para perto novamente. Mas ela queria só queria dar mais uma olhada rapidinha no rapaz. Era só o que ele precisava para se apossar da garota. Entrou em sua vida, colocando-se entre ela e Deus.
Seduziu a moça, sem se importar com mais nada, e colocou um pesado fardo sobre ela. Queria aproveitar o momento. Mas não iria aproveitar sozinho.
Uma amiga dele que por ali passava, chamada Moda, juntou-se à brincadeira. Hailey era uma garota linda, magrinha, cabelos castanhos escuros muito brilhosos, carinha de anjo, perfeita para tornar-se uma “topmodel internacional”. A moda deu um jeito em seus cabelos brilhantes e colocou-lhe uma boa camada de “rosto falso” chamado maquiagem. Mas ela não estava magra o suficiente. A moda disse que ela deveria emagrecer mais.
Hailey agora induzia o vomito sempre que comia. Não queria nem saber de gordurinha nenhuma. A cada dia marcava seu rosto perfeito com lápis, batons, cremes e pós. Seus belos cabelos castanhos agora não ficavam sem uma boa quantidade de laquê. Hailey estava irreconhecível com o novo fardo que a moda lhe impôs.
Mas Hailey não estava agüentando aquela rotina. Achava aquilo tudo muito cansativo. Mas a moda tinha uma solução. Apresentou a pequena à sua amiga Bebida. Hum, estava geladinha, espumante, transbordando de álcool, do jeito que a Moda gostava. Nos primeiros goles, Hailey engasgou. Era ruim, muito forte, mas todo mundo bebia. Começou a se acostumar e a gostar daquilo. Cada copo de bebida trazia mais “amigos” pra perto dela, porém acrescentava mais um fardo às suas costas cansadas.
Hailey agora não dormia mais. Suas noites eram marcadas por intermináveis horas de vômitos e fortes dores de cabeça. Ela ficava acordada, com a cabeça na privada de sua casa, com a lua como testemunha de seu sofrimento.
Aquilo era terrível. Não gostava de passar as noites assim. Estava com cansada, com frio e com fome. Não queria mais aquilo. Mas tinha muitos amigos que podiam lhe ajudar com aquilo. E foi o que um deles fez. Foi até a Hailey com cigarro, um pó branco, uma pedra e uma seringa. Hailey usou aquilo tudo e se sentiu melhor. Finalmente conseguiu dormir. Apagou onde caiu, na sarjeta, babando, no meio de uma madrugada chuvosa, enquanto a água suja passava por suas costas, acrescentando um novo fardo a elas.
A garota agora estava no fim do poço. Não se sentia mais a mesma. Estava feita, machucada, suja. Seu corpo doía. Pra quê Deus a criou, pra viver assim? “Deus” – ela se lembrava... “Quem era mesmo Esse”?Não queria mais viver, não daquele jeito. Mas outro de seus amigos tinha uma solução pra isso. Suicídio era seu nome, e apresentou-lhe a uma lâmina. Lâmina com a qual Hailey se feriu várias vezes. Sentia o sangue saindo de seu corpo.
Mas aquilo não era suficiente. Suicídio a queria morta. Para isso deu-lhe uma arma e a ensinou a usar. Hailey engoliu seco. Era daquilo que precisava, aquilo iria fazer com que todo o sofrimento acabasse. Tinha que usar agora.
Os “amigos” da garota assistiam a cena com atenção. Haviam trabalhado muito por aquele momento. Legiões de demônios incontáveis assistiam também. Foram bem representados na Terra por suas criações. Mas eles não eram os únicos que assistiam à cena. Hailey agora era o centro das atenções de todo o universo. Todos os seres e anjos criados viram o que havia acontecido, e aguardavam uma solução de seu Mestre.
Deus, atento à situação, chorava. Sua filha querida estava se entregando à morte. Havia se esquecido de tudo. Deus chorava.
Mas algo tocou o coração da garota. Um calor gostoso, uma sensação de que ainda era amada. Era o Poderoso Espírito falando ao seu ouvido. Ela já havia sentido aquilo. Sim! Havia sentido aquela mesma sensação há tempos atrás quando andava... Quando andava com Deus. Arregalou os olhos, percebendo a burrada que fez e soube o que tinha que fazer. Tinha que voltar.
Jogou a arma no chão e correu na direção de Deus novamente. Mas estava difícil. Tinha que lutar com todos os vícios, todas as coisas ruins que havia adquirido pra si própria. Seus monstros a atacavam sem dó, sob o comando de seu líder, Satanás. Ela lutava e lutava, mas não saía do lugar. Precisava de ajuda.
- Me deixa ir lá, pai. – Disse Jesus, o filho mais velho de Deus.
- Deixo. Vai salvar minha filha.
Jesus foi imediatamente ao socorro de sua irmãzinha querida. Irmão mais velho, muito ciumento, sofreu com as ações da irmã, e agora alguém iria pagar por aquilo.
Como um guerreiro furioso, Jesus avançou por cima dos vícios e maus amigos da garota, vencendo um por um por ela. Satanás vendo que o mundo sobrenatural invadiu o mundo natural decidiu partir pra briga também. Junto com seus demônios, atacaria Hailey impiedosamente até a morte. Mas Jesus chegou antes, colocando-se entre eles e a irmã.
Hailey agora não se sentia sozinha mais. Agora sabia que alguém lutava por ela.
- Vamos! Coloca sobre mim! – Gritou Jesus, estendendo as mãos.
- O que? – Hailey se virou para ele, tomando consciência da luta que se travava em seu redor.
- Seus fardos, coloque sobre mim!
“Ah não. Meus fardos não”. Agora Jesus pegou pesado de mais. Queria salvar a irmã, mas tomar os fardos dela... Ela sabia que era necessário.
- Por favor... – Implorou rouco, chorando.
Hailey sabia o que tinha que ser feito. Um por um, pôs todos os fartos sobre os ombros de Jesus. Ele sentia e fazia força para agüentar. Tinha que livrá-la daquilo tudo.
No último Hailey pensou um pouco. Era tão bonito, tão gostoso. Não podia ficar com um fardinho sequer? Não. Tomou a decisão. Laçou sobre Ele seu último fardo, sua última preocupação. Jesus quase caiu no chão, mas manteve-se em pé.
Agora as atenções se viraram para Ele. Todos os demônios desse planeta pularam nas costas de Jesus. Satanás enfurecido causava-lhe dores terríveis. A horda demoníaca possuída de um sentimento terrível de ira diabólica levou Jesus até o cume de um pequeno monte, ande assassinaram brutalmente o Filho mais velho de Deus sem qualquer piedade.
Mas ele não ficou assim por muito tempo. Não havia pecado, então não podia ficar morto. Ressuscitou em glória e poder, mandando demônios e vícios para longe da irmã. Tomou Hailey pela mão e a levou pessoalmente a seu Pai:
- Aqui Pai, sua filha que se perdeu, mas foi achada.
- Hailey! Querida! Como eu senti sua falta. – Abraçou-a fortemente, feliz da vida. – Por favor, nunca mais saia de perto de mim. Quero ficar cada segundo com você. – Deus implorava.
- Papai, me perdoa. – Suplicava com os olhinhos cheios de lágrimas.
- Eu te perdôo. – Com um movimento de suas mãos, Deus a limpou de toda sujeira do pecado, todo o vicio, todas as coisas ruins, e a transformou numa garota perfeita novamente.
- Não, o senhor não está entendendo. Me perdoa mesmo?!
- Perdoar pelo quê? Já me esqueci. Não sei do que está falando. – Respondeu Deus com um grande sorriso. Ele não lembrava mais.
- Eu prometo que vou ficar para sempre com o senhor, papai.
Abraçaram-se algumas vezes mais, e foram passear. A família estava junta novamente, feliz de uma forma indescritível. É uma pena que o momento não durou tanto quanto queriam. Deus se esqueceu das coisas ruins que Hailey fez. O problema é que ela também se esqueceu. Deu ouvidos ao mal de novo. A história recomeçou, igualzinha à anterior.
Você é a Hailey. Eu sou a Hailey. E fazemos o mesmo com Deus sempre que temos oportunidade. Mas acalme-se. Ele te trás para perto novamente, sempre que tem oportunidade.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Minha própria estupidez



Analisando a estupidez humana, não pude deixar de reparar em um ponto terrível que rasteja por sobre a face da Terra: eu. Neste Blog eu estive criticando alguns, xingando outros, mas nunca deixei de dizer a verdade. E eu, como ser humano propenso a idiotices, não escapo da verdade. A imparcialidade de um jornalista deve ser completa, e eu não seria imparcial se falasse da estupidez dos outros e não da minha.

Havia sido um “saco” de semana, e meu pai e as minhas irmãs haviam chegado do supermercado com as compras da semana naquela sexta-feira a tarde, eu acho. No dia anterior, Jéssica, a irmã mais nova, tinha ido a uma excursão da escola, munida de porcarias, com as quais se empanturrou até sair pelos dentes. Pondo de lado a intemperança da menina de 12 anos, faço apenas uma observação: ela é diabética. O resultado é obvio, passou mal no dia seguinte inteiro por que seu pâncreas não funciona.

No sábado ela já estava melhor, tanto que esqueceu que havia passado mal por comer porcarias, então a noite foi até a barraquinha de porcarias da rua e comprou não somente um, mas dois imensos e gordurosos pasteis suculentos de queijo, pingando óleo e colesterol. Mandou os dois pra dentro, deixando apenas o sebo nos botões do teclado e do mouse. Resultado obvio de novo: passou mal o domingo inteiro. Foi pro hospital na segunda. Dormiu lá na quarta e voltou na quinta, eu acho.

Certo, até ai só falamos da estupidez dela, e onde eu entro nessa história? Quando vi os salgadinhos e batatas fritas no armário, fiquei até meio feliz, mas quando a minha irmã os reclamou como sendo dela, fechei a cara e disse que ela não podia comer essas coisas. Deu de costas e me xingou, como sempre. Quando ela passou mal, meu ego foi satisfeito, visto que fui EU quem alertou sobre os efeitos da gordura em seu organismo. Em minha ingenuidade, pensei que desta vez ela teria aprendido. Desta vez, por que houveram muitas outras. Pois bem, ela não aprendeu.

Como um bom irmão preocupado e bondoso, como eu sou, disparei quando vi os pastéis: “Você vai passar mal de novo, vai pro hospital e vai morrer lá sozinha, por que eu não vou lá ver você morrendo por que não me ouviu e comeu essa porcaria”. Dito e feito. Faltou só morrer, de resto acertei. Porém cometi um pequeno e FATAL equívoco: esqueci que não sou melhor que ela.

Algo muito comum de acontecer quando se critica alguém é esquecer de que se é igual ou pior que a pessoa. Estamos todos propensos aos mesmos erros, às mesmas idiotices. Isso deve ficar bem claro. Também andei comendo coisa que não devia, ainda não sei o que. Fiquei com a mesma coisa que tinha a minha irmã, acredite você ou não. Uma maldita virose que me derrubou sem dó.

Minha irmã é a escória, assim como qualquer pré-adolescente que começa a sentir a TPM e pensa que todo mundo tem que sentir também. Sei que estava certo quando briguei com ela sobre o fato dela comer coisas que diabéticos não podem comer, como bolos de chocolate e pasteis, mas errei quando só vi o erro dela e deixei de pensar na possibilidade GIGANTESCA de eu errar também. E esse é o maior erro que alguém pode cometer: esquecer-se da própria humanidade. Quando isso acontece, as conseqüências podem ser catastróficas. É como falar mal do colírio do coleguinha e pingar pimenta nos próprios olhos.

Por favor, criatura, não cometa a mesma estupidez que eu!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como identificar mulheres [emocionalmente] Fracas


Aeee! Depois de um longo recesso de uns dois meses, o escritor volta a este Blog. Estive entretido com diversas atividades extensas e adoráveis, de um jeito sarcástico. Volto hoje para falar de um assunto que perturbou o meu ser, me deixando indignado com a vida, pra variar.

Estava eu em minha casa, esperando a hora de ir pra faculdade. Num dado momento, resolvi ligar a TV no programa do Datena. Ele é um ótimo comunicador, admiro muito, mas não costumo ver o “Brasil Urgente”, apesar de ser até legalzinho. Pois bem, como era de se esperar, o programa trouxe a tona algumas desgraças que eu não tinha conhecimento. Logo ele começou a falar de um cara que matou sua estúpida esposa por ciúmes, depois falou de outro que matou os filhos da esposa, que realmente era a culpada, e se intitulou como o castigo de Deus pra mulher. Interessante, né?

Eu assisto a três seriados durante a semana, com exceção dos que passam na TV. Atualmente vejo a segunda temporada de “Leverage”, e, como acabei a primeira temporada de “The Big Bang Theory (TBBT)” comecei a primeira temporada de “Eu, a Patroa e as Crianças (EPC)”. No fim de semana eu paro com o seriado principal [Leverage] e começo com o alternativo, que é o “The Secret Life of the American Teenager (TSLOTAT)”. É uma tática que evita que eu enjoe ou fique sem ter o que assistir.

O TSLOTAT é muito bom. É adolescente para adolescentes, então tem clichês ruins a vontade, mas é um bom passatempo. Conta a história de uma adolescente de 15 anos que engravida em sua primeira relação sexual. Ricky, o cara, avista a linda, doce, e carente, para não dizer burra, Amy. Com seu papo inteligente e seu jeito sedutor, ele atrai Amy com muito jeitinho, até sua cama, onde eles passam momentos “fogosos” [que logicamente não são mostrados]. Amy rapidamente se arrepende, pois não foi tão bom quanto ela achava que seria. Mas ela já está na escola do Ricky, que adorou e relembra de novo e de novo a “pobre” garota do legendário “rala-e-rola” no acampamento. Ela fica grávida.

Coincidentemente ou não, acabo de assistir o primeiro episódio de EPC. Nele a família Kyle é apresentada. Jay, inteligente e dedicada ao trabalho, Junior talentoso e rebelde, Kady doce e nada ingênua, Michael a Lei, o Juiz e a sentença, e Clair a estúpida. Por que estúpida? Bem, a resposta vem nos minutos finais do episodio, quando a individua em questão depila suas sobrancelhas por completo para fazer com que um garoto note quem ela é. Com palavras próprias, ela fica parecendo “um polegar”. Concordo.

Nesse momento pelo menos uma dessas das seguintes coisas deve estar acontecendo com você. A primeira é pensando coisas horríveis de mim por eu ter xingado àquelas pobres moças e colocado a culpa nelas. A segunda é estar se perguntando por que eu fiz tamanha crueldade. Eu respondo dizendo que são todas culpadas pelas coisas ruins que aconteceram. As mulheres têm culpa sobre a própria morte ou a dos filhos por parte do marido, Amy tem culpa da gravidez, e Clair é culpada de seu terceiro polegar.

Como, em, no mínimo, 6.000 anos da raça humana, as mulheres ainda podem cair em mãos masculinas da forma que caem?? Eu fico furioso com isso. Abram os olhos, poxa! Detalhes como “Sou ciumento doentio” e “Sou violento doentio” se revelam nos vários meses de um namoro. Claro que essas mulheres possivelmente não tiveram meses de namoro, mas sim semanas. Devem ter se casado por emoção, no mínimo. Casamento tem que ser uma resposta racional ao que sentimos por alguém, que deve ser racional também. Não sou psicólogo, mas sei como saber sobre o ciúme de alguém. É fácil. Outra coisa bem fácil é saber sobre a tendência violenta. Se namorar certo, dá. É só conhecer a família. A possibilidade de assassinato cai.

Chego a conclusão de que esses problemas começam na adolescência. Uau, que descoberta. O início é apenas uma palavra “sexo”. Crianças, e eu falo de adolescentes, não estão preparadas para se aventurar por dentro do corpo de outra pessoa. Mas ai vem um idiota qualquer, com uma conversa muito boa, e a garota estúpida cai na rede. Vamos abrir os olhos, poxa. Um cara que te faz raspar as sobrancelhas – falo em sentido figurado – não é o melhor, com certeza.

É incrível a quantidade de coincidências que me levaram a este desabafo. O último episódio do TBBT foi o que eu mais gostei. A garota linda e boazinha foi magoada pelo namorado bonitão. Calma, não foi isso que eu mais gostei. O que eu mais gostei foi que o Leonard, o vizinho nerd esquisito e apoixonado, sai com ela no final. Achei muito bacana. Estava esperando por isso a temporada inteira. O que posso tirar disso é uma das falas da Penny. Ela disse que estava cansada de caras bonitões, musculosos e ricos que não valem nada. Ela queria alguém que realmente se importava com ela. Leonard estava bem ali, e ela não viu.

Como eu disse outro dia, o “cara que se importa” pode estar bem perto. E o “cara bonitão” vai te levar pro buraco. Agora, o cúmulo é quando o bonitão magoa a garota e ela volta com ele, todas, ou melhor, TODAS as vezes. Aí, velho, se mata. Lógico, a gente não pode esperar nada menos de uma sociedade que sabe que a maioria dos políticos é corrupta e continua votando nos mesmos (aliás, continua votando). Dá muita vontade de dar uns bons tapas em pessoas assim. E não estou falando do “cara”, nem dos políticos.