terça-feira, 17 de novembro de 2009

Memórias Póstumas de D. Silva


Pessoas nascem. Pessoas morrem. Pessoas tomam decisões. As pessoas acertam. As pessoas erram. Todos os dias. Quando acertam, comemoram. Quando erram, se redimem. Meu nome é D. Silva, e eu me redimi. Pena que foi bem no dia em que eu morri.
Eram seis horas da tarde. Mais uma vez eu chegava em casa com uma garrafa de Wisky na mão. Frustrado, acabado, sem razão para viver.
Na minha gaveta havia uma arma e uma foto. Eu estava de uniforme ao lado do meu antigo parceiro, Bruno. Trabalhei por 14 anos quando estive na polícia.
Meu vizinho bateu a minha porta. Tinha um bilhete dizendo que o filho mais novo, prodígio, P.C. Junior seria sequestrado. 500 mil dólares deveriam ser deixados na banca de jornais perto da estação do trem, as 10:50. Ele já tinha o dinheiro, mas não confiava na polícia para isso.
Eu disse a ele que não serviria para isso. Estava aposentado.
- Eu sei do seu passado. – Ele disse – Só confio em você. B Bruno só confiava em você.
Minha respiração aumentou. Como ele sabia? Era juiz, sabia de tudo.
- Sabe que eu o matei. – Disse a ele.
- O que sei é que salvou a vida dele. Ele foi morto por um atirador vindo de trás. Para te salvar. Mas o meu filho...
Engoli seco.Concordei. Peguei minha arma, a fotografia, e fui.
Cheguei, como um bêbado, à banca de jornal. Cai metros a frente e lá fiquei. Ninguém suspeitou, já que aquela era minha imagem mais comum.
Meu vizinho deixou o dinheiro no local e horário, e, conforme as ordens, pegou o trem das 11. Um cara encapuzado apareceu com uma bolsa cheia de chocolate. Deixou na Banca da Zoraide, a chocólatra. Pegou o dinheiro e foi.
Esbarrei nele, deixando-lhe um rastreador. Segui de longe com o GPS, até o cativeiro. Encontrei sete homens armados até os dentes e P.C. Junior entrando no sistema de energia elétrica de metade do país. Ele valia cada centavo pago pelo pai.
Inciei um tiroteio para salvar o garoto. De parede em parede, abaixado ou em pé, atirava sem parar. Matei cinco dos homens. Junior estava abaixado. Havia acabado de deixar 18 estados num terrível apagão.
O peguei pela mão para tirá-lo dali. As sirenes policiais já podiam ser ouvidas. Peguei o garoto pela mão. Quando estávamos saindo, levei dois tiros repentinos nas costas, e um no ombro, pela frente.
Cai ajoelhado, mas tive forças para matar o homem que atirou pela frente. Ordenei que o garoto corresse e caí no chão, como morto.
O sétimo homem olhou para mim, mas não deu ousadia. Virou as costas e foi atrás do P.C. Consegui mata-lo com as duas balas que sobraram. E com minhas últimas forças peguei a fotografia, ironicamente, manchada pelo meu sangue. Não tive forças para olhar pra ela. Só me lembro de ver o garoto rodeado por policiais. Ele estava a salvo, e eu morri em paz.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aff...


Irado...
Dois assuntos que eu gostaria muito de meter o pau, com todo o perdão da palavra:
1-UNIBAN - Que é uma universidade fantástica, ninguém pode contestar. Ótimos cursos, alunos inteligentes... Essas coisas. Mas tal universidade foi alvo de críticas nesses últimos dias. E tal assunto também, mas não pelo motivo que todo mundo tá falando.
Você sabe da história melhor que eu, até por que isso não me interessa em nada, mas eu vou falar um pouco, só por regra de redação, sabe, "Introdução, Corpo e Finalização". Ah, sei lá se essas são as regras, e pouco me importa também. Mas, eis ai a Fábula da Geisy - Que nome ridículo.

Geisy era uma garotinha bunduda e gorduchinha.
Ia para a UNIBAN estudar, mas suas ancas gostava de mostrar.
Com roupas provocantes e sensuais, deixava à vista suas saídas anais.
Assim andava pelo corredor, Geisy, o terror.

Feliz e tranquila, Geisy estudava,
E a todos os homens, ela provocava.
Até que um dia um deles se cansou, e a multidão ele incitou:
“A Geisy está a passar, oh vamos sacanear”.

E cada vez gritavam mais. Pelos corredores pareciam animais.
Geisy assustada, corria quase pelada:
Socorro! Segurança!! Ela havia feito lambança.
Trancada conseguiu ficar, esperando a polícia militar.

Em fim a polícia chegou! Em segurança a Geisy ficou.
Mas não adiantou correr, a bolsa de estudos ela ia perder.
E a mídia encheu o saco, quase mandou a UNIBAN pro buraco.
A história não termina mais? Termina com o Reitor voltando atrás.

É, resumidamente essa é a história da Geisy, uma vadiazinha que viu sua vida dar um salto imenso depois que teve seu próprio escândalo noticiado em nível mundial. Meu, até convite pra posar nua ela já recebeu, acredita??
Tá ai, meus parabéns, Geisy. Tudo de bom pra você. E muito obrigado por fazer da minha televisão e da internet mundial seu pequeno circo particular.
Mas a minha crítica não é pra esquisita que desrespeitou as regras da escola e, de maneira totalmente justa, foi expulsa da facul. Minha crítica é para os aparecidos que criticaram a decisão da faculdade. Primeiro que a regra da escola dizia claramente que tais trajes não poderiam ser usados nas dependências do campus. Segundo que ela provocava a muito tempo. Sempre ia com “mini-roupas”, balançando tudo o que tinha direito. Meu, tava pedindo pra ser estuprada.
Mas a coordenação da universidade não foi competente o suficiente para expulsar a menina na hora que devia, tiveram que esperar o mundo inteiro ver que tinham alunos vândalos e indecentes para expulsá-la junto com outros trinta imbecis. E como se não bastasse, em meio a muita vergonha, o "magnífico" reitor teve que se retratar e receber a aluna por mais dois meses, tudo isso para não sujar ainda mais o nome da faculdade. Quanto a Geisy?? Bom, ela deve terminar esse ano com boas notas e posar pra revista que a convidou. Ué... Quem precisa de faculdade se pode pagar a vida com escândalos?

2-Policiais. Eu não sou muito de ficar criticando a polícia, até por que eles são os verdadeiros heróis desse país. Eles e os bombeiros. Policiais trabalham para que as vidas que os Bombeiros salvam, não sejam perdidas. Mas às vezes abusam.
Estou completamente de acordo com a prisão do Danilo Gentili. Uma lei perfeita na cidade de Assis que não permite vadiagem diz que você vai preso se for um vagabundo. E a lei funciona, tanto é que o Gentili foi preso. O problema é como ele foi preso. Machucaram o cara, abusaram da autoridade até não querer mais. É claro, temos que entender que os policiais estão de saco cheio de receber ameaças, de serem criticados pela mídia e pelo populacho desse país, e de se estressarem para conseguir o salário ridículo que o governo paga pra eles. Mas mano, respeito gera respeito, né. Não precisava daquilo tudo, o Gentili tava cooperando. Fico preocupado se por acaso algum dia eu for preso e levar umas daquelas também, mesmo se eu cooperar. Cara, isso não se faz. Uma punição pra aqueles caras ia ser bem-vinda, com certeza.

Bom, acho que é isso. Ia falar algo sobre o apagão ou alguma outra coisa também, mas to preocupado com uns negócios aqui, então:
bjo.me.manda.um.recado.no.orkut

Quanto à imagem de hoje??? Aff, sei lá... "Adoro" pinguins. Animal inútil, igual à gíria que eu usei no título.

Call of Zulu IV - O segredo



Domingo, 7 de junho de 2009, 7 da manhã

-Tenho que contar algo para vocês. São os únicos em quem posso confiar. - Rebaixou-se, sua alteza real, o diretor, ao nível de 4 alunos do terceiro ano, após parar o carro na beira da estrada, o único local seguro o bastante. - Eu não sei mais o que fazer.
-Oh grande mestre, diga-nos. Sou-lhe inteiramente ouvidos. - Um dos alunos puxou o saco.
-Há alguns dias, rumores de que uma de nossas servidoras havia tido um noivo que morreu foram ouvidos pelas veredas do colégio.
-Oh vida! Isso é terrível! - Disse outro dos alunos.
-Uma de nossas servidoras? Não posso acreditar. Mas, poderoso, - Aquele lá continuou puxando o saco - qual seria a servidora?
Sua alteza suspirou alto:
-O nome dela... - ele olhou para seus discípulos - É Eliana Gava.
-Ohh!!! - Eles não puderam acreditar. - Gava??
-Gava para mim era sinônimo de auto-sustentabilidade... - Disse um deles.
-De individualidade total... - Disse outro.
-De autonomia... - Mais um.
-De comida árabe. - E o quarto. - Mas, oh poderoso mestre, até eu estaria como o senhor está, se eu fosse o senhor. Mas saiba, soberano, que mesmo nesse vosso momento de fraqueza ainda continuo admirando e idolatrando o senhor. - Arrancou o saco por completo, o aluno.
-Bom, é isso, crianças. Agora vamos todos ali para o Parque da Mônica começar nossa excursão, enquanto os outros 300 alunos bobinhos continuam se matando de estudar! - Disse o diretor.
-Eba!! - Os alunos saíram do carro, pulando de felicidade, correndo até os portões do playground da dentuça, mas uma ficou para trás.
-Mestre diretor. Não quero ser intrometida, mas... O senhor sabe quem é o único capaz de resolver essa situação. - Disse a encarnação de um porcão palmeirense roxo com nome de atriz mexicana, Paola - A Mortal.
-Eu sei. Mas devo confessar que aquele homem me dá arrepios.
-Ele não é homem. É o Zulu.
Paola se virou e levantou os olhos para o coelho esquisito da valentona. Lá no alto, uma figura medonha de casaco marrom balançando ao vento, fulminava a todos com seu olhar frio e calculista. Paola fez um sinal afirmativo para ele. Ele se virou e desapareceu, como num passe de mágica.
Os dias correram tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo. A não ser pelos boatos do noivo da lindinha que corriam soltos como cabritos em época de acasalamento, não respeitando credos, raças, salas, departamentos ou opção sexual. Quase todos já tinham ouvido algo a respeito. As mais diversas versões já circulavam nos corredores da escola e na internet. Comunidades no Orkut com nomes como: “Ela já teve um noivo” e “Por que não pode ser eu” já davam pau no Google de tantos membros que participavam. Os perfis fakes “@ElianaMininona” e “@Ricardão_Gava” já batiam todos os recordes de seguidores do twitter. Digitando “O noivo da Gava” no Google, mais de 264.000.000 de paginas poderiam ser encontradas. E em Hollywood o mais novo filme já estava em cartaz: “O Noivo Cadáver”. Sim, um dos quatro alunos abriu a boca, e ai já viu, né...
A história chegou aos professores. Era justamente o último lugar onde poderia ter chegado. Isso significava que a panela realmente encheu.
Os professores conversavam após as aulas de segunda-feira a tarde, quase no fim do expediente. Discutiam numa roda, a portas fechadas, dentro da Sala Mortal, num bate-papo sinistro, onde ninguém entendia nada, poucos entendiam tudo e todos se entendiam perfeitamente:
-É, por que com certeza foi isso mesmo. – Matemáticou Newton.
-Não, não pode ser. Essa história é furada. –A geografia bate de frente com a matemática.
- AH!!!!! Sabe o que eu acho? – A professora Ana Paula entrou na conversa. Há! Agora já era. – Pra mim o noivo dela foi abduzido por alienígenas – Ver Call of Zulu 3, A Invasão.
-Que alienígenas o que... Isso tudo é balela. Pra mim ele virou uma estrela do rock, assim como eu, e desapareceu. – Disse Jônatas, PopStar.
-Mas será que isso é verdade mesmo? Ela sempre foi tão segura de si. – Afirmou Ed, mais conhecido como Romer.
-Ué, ela pode estar fingindo para manter sua imagem. Filósofos fazem isso o tempo todo. – Arremessou, longe, muito longe, Mara.
-Coleguinhas, ela tá vindo numa velocidade de 4km/h, numa aceleração media de 1,2 e1,3 m/s², sob a trajetória do vento a nordeste em 7km/h de temperatura constante de 28ºC. Pesa aproximadamente 52 Kilos, o que lhe confere pouco atrito e 52 Kilos de retorno da Terra a cada passada. – Anunciou Murilo, o louco. – Deve estar aqui em 3, 2, 1...
-Oi lindinhos.
Cada um sorriu como pôde. Foram dando desculpas completamente esfarrapadas como: “Puts! Esqueci o canetão no 3ºD”, ou “Deixa eu ir que tem ensaio da Cabana”, e saíram todos menos um. Sim, ele, que até agora observada tudo do canto, sem dizer uma palavra, o grande, o poderoso, o implacável... Não, dessa vez não era Zulu, era o Ruy!
Ele se dirigiu à Gava:
-É... Professora, sabe eu... Eu fico até meio sem jeito... Cê sabe, num pega bem pra mim e tal, to fazendo regime, malhação, vou ficar bombado, Jackson Five coisa e tal, mas eu queria te fazer uma pergunta indiscreta.
-Claro. Pode fazer, lindinho.
-É que, tipo assim... To com vergonha, mas... Faz um chapéu de marinheiro pra mim? É que vai ter trote do terceiro ano na quarta e...
-Lindinho, quarta-feira você não tem aula e o trote foi cancelado.
-Ufa, que ótimo. Bom, eu vou embora então. Nem sei o que eu to fazendo aqui. Sabe, segunda-feira eu também não tenho aula. Dãã... Alias, seu filme vai sair amanhã.
-Meu filme?
-É. Sobre o seu noivo.
-Nossa, eu nem sabia.
-Nem eu. Descobri desse filme hoje, na crônica do Jack...
-Sobre o meu noivo. Eu nunca tive noivo.
-Não?
-Não.
-Não?
-Não.
Uma pausa e:
-Não?
-Não.
Uma pausa maior:
-Não?
-Não.
-Uau. Mas então o que a escola inteira está comentando não é verdade?
-A escola inteira?
-Sim. Já saíram as mais belas e criativas histórias. Saiu até uma musica:

Santa Gava, hoje Eliana
Mas um dia o noivo despertou
Deixou de ser gigante adormecido
E dele um anão se levantou
E foi num país subdesenvolvido
Subdesenvolvido, subdesenvolvido, etc.

-Nossa, mas tudo isso é mentira. Eu nunca tive noivo, ou marido, ou namorado, ou amante, ou uns catos... Bom, uns ficantes, quem sabe, hehe... Mas o fato é que eu nunca tive noivo nenhum.
-Hum. Entendi. Bom, então vou ajudar a desmentir essa história. Mas antes eu vou pra casa usar a internet. Tenho que sair da comunidade “Eliana Faturou” e dizer pro pessoal do Twitter que o Ricardão é um fake. Até mais.
E lá foi Ruy, puxando sua malinha com rodas. Ele sumiu.
-Ufa. – Suspirou Eliana. Ela tinha algo a esconder.
Começou a retirar um papel de sua mala, mas foi interrompida.
-Essa foi por pouco, ein? – Uma voz grossa e imponente fez a sala toda tremer. Era Zulu. Aparecera do nada, apoiado num dos umbrais da porta da Sala do Conselho do Mal.
Gava escondeu o papel de baixo do braço rapidamente.
-O que, lindinho?
-Quase que ele descobre.
-Eu nã... Não sei do que está falando. – Ela se levantou e virou as costas, andando na direção contrária, para melhor esconder o papel.
-Ambos sabemos, professora, qual é a história verdadeira.
Eliana arregalou os olhos. Como ele poderia saber? Ninguém sabia, então como? Esquecera que ele não era alguém, era o Zulu.
Gava se virou para tentar explicar, mas ele havia sumido... Repentinamente.
Ela estava assustada. Mas no fundo sabia que Zulu não diria nada a ninguém. Levantou o papel para vê-lo melhor. Uma lágrima rolou de sua face. Amara muito aquele homem.
A lágrima manchou o papel. Ela rapidamente tentou limpar, mas foi em vão.
O papel ficou gravado com aquela gota salgada. Ela sentiu por isso. Aquele documento era a única lembrança que guardara de seu único e verdadeiro amor: era o atestado de óbito de Michael Jackson...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CAll of Zulu 3 - A Invasão



Sexta-Feira, 06/10, madrugada quente e seca. Céu estrelado. A região de Campinas dorme profundamente, um sono tranquilo e reparador, sem saber de que estava para a acontecer.
-Base, aqui é Bravo Juliet Omo-97. Câmbio. - Disse Zé, o piloto do helicóptero militar da Associação Internacional das Pessoas Inteligentes que se Vestem Bem, Dão Gritinhos e Protegem a Terra de Alienígenas e Marcianos que Tentam Invadir o Planeta Secretamente Sem Contar a Ninguém-Ahhhhhhh!!!!! Mais conhecida como AIPIVBDGPTAMTIPSSCN-Ahhhhhhh!!!
-BJO-97, prossiga.
-O clima parece perfeito. E a cidade está calma e iluminada. Nada de estranho a relatar.
-Certo BJO-97, continue a varredura e avise se vir alguma coisa. Continuaremos com a cobertura do satélite.
-Positivo operante, base.
[Dentro do helicóptero, copiloto para piloto]
-Hey, o que é aquela luz ali?
Eles olharam.
-Não tem nada no radar. - Disse o piloto. - Base, aqui é BJO-97, na escuta?
-BJO-97, prossiga.
-Uma possível aeronave não identificada, vindo em nossa direção. Não tem nada no radar.
-Tem certeza, BJO-97? Não vejo nada no satélite.
-Certeza absoluta, base. Mas eu não... Ué? O que é isso? - A luz começou a aumentar - Base? Base! Nãooo!!!!! - A luz envolveu o helicóptero, fazendo-o desaparecer para todo o sempre.
E toda a região de campinas ficou em completa escuridão. Um apagão total.

Mesma sexta-feira, 6h45min, os professores do colégio UNASP chegam, feito os "maiorais", em câmera lenta. Só não se tocam que eles são os únicos em câmera lenta.
-O que vocês estão fazendo? - Pergunta sua majestade, o diretor, ao ver seus subordinados brincando de "Monstros S.A.".
-Eeeeessssssttttttaaaammmoooossss iiiinnnnnddddoooo tttrrrraaaabbbbaaalllhhhaaarrrr. - Responde, também em câmera lenta, a professora Mara, é claro.
Dez minutos depois, estavam todos reunidos no "Salão da Morte Lenta e Dolorosa".
-Oh vida cruel - Disse Jônatas, o Pr. (apenas em nível de curiosidade, Oh Vida Cruel era a nova musica dele) - Aquele 3ºC ainda vai acabar comigo.
-Nem me fale. - Disse Newton, o bombado. - Minhas energias vão acabar qualquer dia desses.
-Nem me fale em acabar a energia, você viu hoje de madrugada? - Disse a mais insana dos professores: Stella. - Tava lá em casa, toda feliz, assistindo o seriado da Rebecca, quando tudo apagou. Foi assustador.
-O que será que deve ter acontecido, lindinhos? - Inconfundível, né??
-Eu acredito que é algo relacionado com os níveis geomorfológicos de uma determinada causa heteroterrena cosmomodificada pela extração de diversas camadas de energia elétrica autorenovaveis, ou algo relacionado à Hidrelétrica de Itaipu.
-Claro, mas quem sabe uma falha química relacionada à questões emocionais de seus funcionários. - Disse o psicólogo Ruy.
-Oh yes, I think that this is the end of the earth...
Uma discussão terrível, como aquelas que já conhecemos, se iniciou, mas foi interrompida, não por alguma ação superpoderosa de nosso herói: Zulu, mas por um grito alto e fino de Ana Paula:
-AHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!
Todos, assustados, se silenciaram e olharam para ela.
-Não é nada disso o que vocês estão falando. Eu sei o motivo real do apagão.
-Ora, então nos diga. - Ordenou sua Alteza, o diretor.
-Eu não posso. É Victoria Secret.
-O que??
-Victoria Secret não, é Top Secret. Me desculpem. É que eu assino.
-Ah sim!
Os professores começaram a reclamar, todos ao mesmo tempo.
-Aiiiiiii!!! Tah bom! Eu falo. Mas nada do que eu disser deve ser relatado fora desta sala, entenderam bem? Certo, eu vou dizer o que aconteceu. Todo o ano centenas de OVINIs extraterrestres invadem a nossa atmosfera em busca de energia para, um dia, invadir esse planeta e dominar o universo. Eles param em cima das grandes cidades e sugam toda a energia delas. Mas às vezes não é o suficiente e eles têm que ir para cidades maiores. E isso é perigoso, por que às vezes eles abduzem as pessoas e retiram seus órgãos. Eu não tenho nada contra isso, mas tenho medo, afinal, tudo bem se tirarem os nossos órgãos, o problema vai ser na hora de colocar de volta, por que as vezes eles não colocam direito e a gente pode morrer.
Todos ouviram a história da professora atentamente. Estavam com as bocas e olhos arregalados. Mas não seguraram por muito tempo e se acabaram numa risada longa e debochante:
-Extraterrestres??? Sahusuasuhaushuahsuhaushua!!!!!!! - Riu Ruy. [Entendeu a piada?? Riu Ruy, Ruy Ri, Rou Rou, Ri Ruy...]
-Na terra??? - Nova musica do Pr. Jonatas: Na Terra.
-Baaaahhhhhhhh! - Gritou Murilo, o sem noção.
- Sauhsuausuahsuhauhsuahuhuahhhhhsuahsuhaushuahushauhsuau.....
-É sério! - Disse Ana Paula.
-Chega pessoal, tá bom. - Disse o grande e poderoso rei daquela escola. - Parem de debochar da colega sobrenatural...
Mais risadas.
-Não querem acreditar, não acreditem, mas eu sei por que eu sou membro da Associação Internacional das Pessoas Inteligentes que se Vestem Bem, Dão Gritinhos e Protegem a Terra de Alienígenas e Marcianos que Tentam Invadir o Planeta Secretamente Sem Contar a Ninguém-Ahhhhhhh!!!!! Mais conhecida como AIPIVBDGPTAMTIPSSCN-Ahhhhhhh!!! E sei dessas coisas, tá.
Ela saiu nervosa da Sala do Mal, e dirigiu-se até sua primeira aula. Os outros dispersaram-se lentamente.

Zulu foi o último a sair daquela sala. Com seu chapéu tapando-lhe a vista e sua capa chacoalhando ao vento, ele saiu pela porta de trás do prédio escolar.
Dirigiu-se ao milharal. Olhou para os lados, para ver se ninguém olhava, e sumiu, milharam a dentro. Uma luz repentina abduziu-o e o tirou dali.

Dentro de um OVINI nefasto e obscuro, uma portinhola se abria no chão. Uma figura assustadora emergiu de lá. Um negão forte, de capa e chapel. Era Zulu...
-Paz. - Seus amigos, igualmente vestidos, saudaram-lhe com um sinal esquisito que faziam com os dedos.
-Paz. - Ele repetiu o gesto. - Temos que terminar logo. Já estão suspeitando.
-Como assim?
-Uma de minhas colegas sabe sobre nossos objetivos. Vamos terminar com São Paulo, Nova York e Tókio, e dar inicio à nossa missão. Só cuidado na hora de recolocar os órgãos no lugar. Não queremos mais nenhum humano como Maradona.
-Aff....
-Credo!
-Foi horrivel!
-Pois é. Então não vamos errar de novo. - Concluiu Zulu. - Em breve o mundo saberá quem eu realmente sou. Darth Vader!! Ahahahahahaaha!!!! Ahahahahahahaha!!!!! Vou dominar o mundo!!!!!! Ahahahahahahahaha!!!! Mas Veja bem...


bjo.me.manda.um.recado.no.orkut

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Campori Servos do Rei



É, povo. É isso mesmo, o Campori Servos Rei, o X Campori de desbravadores da AP, deu o que falar.
Pra começar, vamos falar da parte boa: As amizades. Ah sim!!! As amizades que a gente faz no campori é a parte mais legal. Conheci menos gente dessa vez, mas as que eu conheci já valeram a pena. Adorei o povo todo, e agora converso com eles pela internet.
Mas o campori, esse campori em especial, teve outro lado. Um lado sombrio e nefasto que até mesmo a cruz ele derrubou...
Digamos que deve ter faltado algo do tipo empenho ou planejamento. Cara, muita coisa deu errado. A começar pela água. Nossa! Como faltou água lá! Tá louco! E não vem colocar a culpa no desbravador não. Ah, claro que a maioria dos quase 3.000 desbravadores que foram naquele campori era esbanjadora e não tava nem ai para o gasto de água, e também aqueles Staffs que deixavam todo mundo tomar banho como se estivesse em casa, mas eles não foram os maiores culpados. É... A culpa é - não vou citar nomes - da compra do Camping Pr. Silvestre. Vamos falar a verdade, vai... Essa compra foi uma jogada - milionária - de marketing, já que o Espaço Vida Natural estava quase falido, e só uma boa jogada de marketing para trazer turistas ricos de volta àquela clínica. Nada melhor que um camping para trazer pessoas ricas e fazer aquele lugar mais conhecido. É claro que não devem ter levado em consideração que o lugar é uma cratera no meio do NADA, sem água, e muito, mas muito mato em volta.
Muita grana está sendo investida daquele lugar. E tem que ser assim mesmo. O camping [ainda] não tem estrutura para abrigar 3000 desbravadores num campori. Uma prova disso é a falta de água que nos assolou durante os dias de acampamento. Não culpem os desbravadores por isso...
Mas o campori foi muito bom. Campori sem problemas não é campori. Não quer problemas?? Então fique em casa, ou se mate, sei lá... Tirando, é claro, a queda da cruz no meio da programação, falhazinhas elétricas, referências católicas numa programação protestante (não tenho nada contra isso, mas tem gente que tem), o jogo do Corinthians X Palmeiras que foi acompanhado pelo rádio e em Ifones e MP10s, as provas que foram muito, mas muito fracas, desbravadores que beijaram a vontade sem temer os Staff, e outras "coisitas" mais, o campori até que foi bom.
Infelizmente nosso visionário líder Pr. Venefrides, responsável por obras fantásticas como o Campori Mais que Ouro, o Coragem a Toda Prova e o faraônico Coragem pra Vencer, e sua equipe deixaram desejar nesse campori que só não foi mais fraco que campori regional.
Mas eu e outros 3000 desbravadores temos fé de que os próximos camporis serão bem melhores.
Maranata pra vocês!!!

PS.: Fiz videos no campori... Quem quiser, dá uma olhada lá: www.youtube.com/11jackbauer11
PS.2: Foto: Meu clube do coração: Stéfanos - OUROOOO!! Chupa Argentina!!!!!
bjo.me.manda.um.recado.no.orkut