segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Call of Zulu - 2, Missão Impossível



Em meio ao desespero da minha amiga Rebecca, resolvi botar meu cérebro maldoso para funcionar e redigir a segunda crônica Call of Zulu. Essas crônicas narram coisas que supostamente acontecem nas reuniões secretas na sala dos professores da escola básica do UNASP-c2. Essa daqui é a conclusão da crônica anterior. Call of Zulu é uma das besteiras que eu coloco nesse Blog, e é também uma pequena homenagem aos meus professores que são muito legais com o povo aqui. Dá uma olhada:


Uma noite. Dessa vez, quarta-feira. Após um longo e terrível dia de aula, professor N é chamado de volta à escola. Havia acabado de chegar. Tinha tirado os sapados e comido um pouco de sopa de ervilhas, enquanto assistia às porcarias faladas por Will Boner e sua esposa que nunca envelhece. Seu telefone havia tocado quando ele estava na terceira colherada. Disse alguns palavrões e calçou novamente o sapado.
Dirigindo até a escola, ouvia aquela música famosa, Kiss Me.
O que será que o diretor queria dessa vez? Por que será que o patrão convocou aquela reunião imediata?
Chegava à escola na mesma hora em que o Gol do pr. Jônatas.
- Boa noite, professor! - Cantou o pastor. Boa noite professor era a mais nova música de seu CD.
- Boa noite, pastor! - Professor N até tentou cantar também, mas sua piada não foi bem aceita.
Entraram os dois no prédio escolar. Logo uma multidão de monitores cercou os dois professores, para protegê-los de tudo o que poderia acontecer-lhes de ruim no prédio escolar. Eu não sei bem o que poderia acontecer de ruim no prédio escolar...
A sala dos professores estava com a porta aberta. Todos conversavam alvoroçados, como num poleiro.
- Oh! Good evening! - Saudou a professora Creriane. Também não sei da onde tiraram esse nome pra lá de exótico.
Os três últimos professores entraram em meio aos altíssimos gritos da professora Ana Paula, como sempre bem vestida com altíssimas grifes internacionais, de altíssimos preços e altíssima elegância.
Procuraram rapidamente um lugar para se sentarem, no meio daquela zorra de pessoas extremamente inteligentes.
Ele chegou. O respeitado rei daqueles seres humanos abarrotados de diplomas de mestrado e doutorado, o césar daquela Roma colegial, o supremo pontífice entre a administração e a tesouraria, o faraó das pirâmides estudantis... Sim, oh criança, sim! O Diretor. Olhava com admiração aquela pugna de argumentos. Professores da área de humanas jogando seus argumentos contra os professores da área de exatas. Estava uma bagunça, uma guerra fria intelectual.
Mas alguém, no meio da confusão, acabou acertando uma bola de papel bem no meio da testa do excelentíssimo soberano do prédio escolar. E ele, numa desesperada ação por algo que lhe fez tanto mal, acertando-lhe sua central de informações, sua caixa torácica cerebral, sua frontal e bronzeada testa, exclamou num brado poderoso, um sonoro, imponente e ameaçador:
- Ai.
Ninguém ouviu. Continuaram sua guerra de inteligências.
- Senhores! Senhores, por favor!! - Aquele que lhes pagava o salário, tentava, mas não conseguia, calar sua geração de professores enfurecidos.
Até que no meio de tantos gritos, ouve-se o barulho de um chicote no chão. Tudo se cala imediatamente. Foi o professor Zulu.
O som de um vento de velho oeste foi ouvido. Nada, além disso passava por aquela sala.
- Obrigado, professor. - Agradeceu o diretor.
- De nada. Aquela mosca também estava me incomodando. - Ele falou enquanto abaixava novamente a cabeça, fixando seu olhar na mosca que morria em meio a tanta agonia. Tal inseto que fora atingido pelo professor Zulu quando este lhe desferiu um poderoso golpe com o chicote, fazendo a professora Eliana chorar de dó.
- Bem, convoquei os senhores a esta reunião extraordinária por que um determinado assunto arrancou-me o sono. Rebecca e o Homem X. Como eles estão?
- Vossa alteza, se me permite?
- Claro, professora Stella.
- Oh supremo, estão bem, pseudo-namorando.
- Pseudo?
- Sim oh sumo-sacerdote do ensino desta escola, que bondosamente usou de misericórdia para comigo, dando-me um emprego melhor. X ainda não fez o pedido formalmente. - Disse o professor Murilo
- Então nós temos que agir agora!
- Lindinho, não acho que seja um boa idéia. - Disse a professora Eliana.
- Concordo com a professora. Essas coisas vêm com o tempo. Temos que deixá-los se acertar. - Disse Ruy, o professor.
- Sim, Soberano, eles até deram um selinho. - Disse o professor Elias.
- Selinho?! - Desesperou-se o diretor.
- Sim, vossa alteza, mas não foi nas dependências do prédio escolar... - Disse o professor Newton
- Só um selinho?! Assim vocês me matam! Por que não foi de língua?
- Não sabemos, vossa santidade. - Respondeu a professora Stella.
- Certo. Vamos seguir o conselho do professor Ruy e dar tempo a esses dois. Vamos para a próxima missão. Um de nossos alunos mais encalhados. Temos que ajudá-lo. Seu nome: Bruno Quares...
- Blasfêmia! - Levantou-se o pastor Jonatas. Blasfêmia, inclusive, era o a faixa 8 de seu mais novo CD.
Nesse momento o tumulto voltou a tomar conta da sala dos professores. Levantaram-se e começaram a gritar desesperados. Não se entendia meia palavra do que se dizia.
- Anh... Senhores, por favor. - O diretor tentava acalmar. - Senhores, sentem-se, por favor. Senhores...
A bagunça foi repentinamente interrompida por um barulho alto, forte e extremamente imponente. Todos se calaram e olharam para o professor Zulu. Perceberam que ele havia piscado.
- Vossa alteza, isso é impossível! - Disse o professor Elias.
- Matematicamente impossível!
- Quimicamente impossível!
- Fisicamente impossível!
Disseram os professores de matemática, química e física, respectivamente.
- Completamente impossível! – Reclamou a professora Stella.
- Ele até que é lindinho, mas é biologicamente incompatível com tudo. - Disse a professora Eliana.
- Não tem como! – Disse o professor Elias.
- É impossível! – Gritaram e voltaram à discussão em altíssimo tom, numa zoeira descontrolada. Mas alguém estava ali para botar ordem naquela sala.
Zulu esticou-se na cadeira, perto da parede, afastado dos outros professores, em que sentava. Respirou fundo uma última vez, e limpou a garganta. O vento que saiu de suas narinas foi tão forte que bateu nos outros professores, atordoando-os e calando-os naquele exato momento.
Tudo ficou em silêncio. Ouvia-se apenas os corações pulsando e o relógio da parede marcando cada segundo que se passava.
Zulu olhou para frente, encarando cada um dos professores ao mesmo tempo, por baixo da aba de seu chapéu “Indiana Jones”. Com seu sorrizinho macabro, o Darth Vader dos professores, imponentemente respondeu:
- Veja bem...


Homenagiada do Dia: Jeisane

Vou falar dessa moça hoje por que to devendo uma boa homenagem pra ela. Tadinha, me pediu um poema faz uns três anos, e eu nunca consegui fazer. Tantas vezes eu tentei, mas nunca consegui escrever poema. Eu sentava, escrevia, mas ficava sempre um lixo. Mas eu tenho uma dívida com a Jeisane. Já prometi que ela vai se uma das personagens do meu próximo livro e agora to falando dela aqui.
Eu a conheci quando estava no internato. Foi uma das poucas pessoas que eu sei que gostaram mesmo de mim, e foi uma das poucas que eu gostei de verdade, umas das poucas pessoas que eu posso dizer que foi minha amiga de verdade, e uma das poucas pessoas que eu posso dizer que amo muito...
Gosto muito dela por que ela poderia ter me tratado com desprezo ou me colocar sempre em segundo lugar como a maioria das pessoas, mas ela não fazia isso. Conversava comigo naturalmente e ria comigo, me deixava feliz d+!!! Principalmente quando eu tava triste. Ai ela vinha e me confortava sem saber dos meus problemas. Gostava muito disso por que ela me ajudava a esquecer as coisas ruins e me lembrar das coisas boas. Tenho apenas boas lembranças dela.
Por essas e por outras, a Jeisane se tornou alguém muito especial pra mim. Mesmo estando muito longe dela agora e não tendo muito contato, quero que ela seja minha amiga pra sempre.
Jeisane, tenho muitas saudades de você. Gostei muito de ter te conhecido. Adoro você, e levo muito a serio a nossa amizade... Beijo grande pra vc!!!


Bjo.me.manda,um.racado.no.orkut

Feliz


Ontem eu estava aqui escrevendo a postagem do "Todo Poderoso". Era domingo à tarde, o dia mais perverso da semana. Mas em meio ao futebol, as baixarias do "Tudo é possível", e a tentativa de programa bom do "Domingo legal", algo me chamou a atenção. Horas antes eu havia jogado arroz do almoço na porta de casa para que passarinhos viessem comer. E não é que eles vieram mesmo. Tranquilamente, ao som das composições de Michael W. Smith - que eu ouvia na hora -, como se nada mais importasse pra eles, vinham, bicavam um pouquinho e levavam certa quantidade do arroz duro do meu pai para as telhas da gigantesca casa do vizinho, onde provavelmente iriam encontrar seus filhotes e alimentá-los. Há! Um passarinho acabou de vir a minha porta. Me olhou um pouco e foi embora. Mas o mais interessante é que essas criaturinhas mixurucas parecem extremamente felizes. Mas como, em meio a tanto sofrimento, em meio às tristezas dessa vida inútil que levamos aqui??
Há alguns dias eu estava em São José dos Campos trabalhando com palestras. Pra conseguir uma grana extra, eu tinha que abrir algumas palestras, mas eu não conseguia de jeito nenhum. Tava feio o negócio pra mim. Já estava desanimando, quase voltando pra casa. Ai eu sentei no ponto de ônibus, verifiquei quanto dinheiro eu ainda tinha e reclamei da vida. Eu tava me esforçando.Que Droga! Por que aquilo só acontecia comigo? Que inferno! Por que eu tinha que ser o mais infeliz naquela cidade?? Até que, sem mais nem menos, um menininho que por ali passava, um pirralho, todo sujo e fedorento, caindo aos pedaços aos miseráveis 9 ou 10 anos que ele tinha, parou na minha frente. Ele estava com tampinhas de garrafas nas mãos. Ninguém sabe disso, mas quando eu estou irritado eu aborreço, eu repudio, eu sinto um ódio mortal se alguém que eu não conheço vier falar comigo. Quando eu ando na rua, to atrasado, chutei a quina da cama com o dedinho do pé, ai vem um desconhecido e fala alguma coisa, qualquer coisinha, comigo... Meu, sinto vontade de espancar a pessoa. Agora imagina eu lá sentado do ponto de ônibus, sozinho, desanimado, com fome, com umas moedinhas pra pagar o ônibus. Aí vem um molequinho do nada, pára na minha frente e fica olhando. Puts! Só faltou eu dar uns sopapos do moleque. Mas ele me desconcertou. Me olhou durante alguns segundos, e eu pronto pra ser extremamente estúpido com ele, e ele disse bem assim: "Meu pai junta tampinhas de garrafa".
Eu olhei pro carinha, estranhei. Não achei que ouviria algo como aquilo. Mas em vez de dar uma patada nele, eu disse algo como: "Legal...". Ué? O quê que eu ia dizer? "Obrigado por compartilhar a vida do seu pai comigo", ou talvez "Problema dele", ou "Fo*#$-se, o meu junta contas pra pagar, e daí"? Eu fiquei meio sem jeito com aquilo. Ai ele disse pra mim: "Se você tiver alguma tampinha de garrafa, você dá ela pra mim?"...
Não sabia onde enfiar a cara. O carinha sujo e sem nada, não desistia de ajudar o pai, e eu - pelo menos com a cueca limpa - lá quase morrendo.
O garoto foi embora e eu fiquei lá, pensando naquilo. O que seria de mim se eu tivesse no lugar do pequenininho? Tenho o suficiente pra viver, e ele não. E eu aqui, tão infeliz?
As pessoas não sabem viver. Animais vivem melhor que as pessoas. Eles não têm preocupações, e por que? Saem de casa de manhã para arrumar o que comer ACREDITANDO que vão conseguir. Eles têm fé. Mas além disso, têm consciência de que não vivem só pra si mesmos. Essa é uma filosofia que eu prego. É claro que nem sempre consigo seguir, mas to me esforçando. Viver para os outros e não pra si mesmo. Deixar esse egoísmo corrosivo de lado e viver pelos que estão a sua volta. Não é bom tentar agradar a todos, você nunca consegue e ainda fica magoado por isso, mas viver tentando ser melhor para as pessoas com quem você convive. É por isso que aqueles passarinhos são tão felizes e despreocupados. Eles vieram até a porta de casa e levaram o arroz para o ninho. Queriam repartir com os da casa deles.
Sua bondade volta pra você. É sempre assim, é infalível. Tente viver de verdade, ser melhor para os outros, mas tenha paciência, isso leva tempo.
"A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que vive, mas o que melhor vive, porque a vida não mede o tempo, mas o emprego que dele fazemos."


PS.: Falando em felicidade, eu me lembro de uma amiga minha que tá fazendo aniversário hoje. Aquela que eu sempre fico feliz em ver, por que a alegria irradia do rosto sempre sorridente dela. Essa ai vive de verdade, com certeza. Sei disso por que ela sempre está feliz. Sei que é redundante pra você Le, mas Feliz Aniversario!! Mtos anos de vidaaa!
Ps.2: http://confiar.atspace.com/Quem_mexeu_no_meu_queijo.pdf - Esse ai é o livro: Quem mexeu no meu queijo. Muito bom e curto, e ensina várias lições a quem lê.
PS.3: Definitivamente esse lobo ai em cima sabe como fiver feliz...

Homenageado do dia: Lord

Na verdade o nome dele é Alan, mas eu chamo ele de Lord por causa do MSN dele. To falando dele hoje por que a frase que eu coloquei entre aspas foi ele quem me passou. Perguntou se eu poderia colocá-la no blog, afinal poderia ajudar alguém. Eu disse: "Claro". E está ai.
Eu conheci o Lord na oitava série, quando mudamos de escola. Pra melhorar ainda mais a situação, colocaram o Lord pra sentar atrás da minha carteira. Não deu outra, desenvolvi uma grande amizade com esse cara.
Uma das coisas que eu mais admiro nele é a capacidade de descobrir as coisas que ele tem. O Lord tem uma cabeça ótima, pega as coisas no ar sem precisar pensar muito. Se um dia eu tiver uma equipe de detetives, o Lord vai ser meu braço direito.
Lord, cê sabe que cê é mano, companheraço... Tá no coração. Foi muito bom conhecer você e vai ser muito bom ser amigo seu até um de nós abotoar o paletó de madeira. Abração cara....

bjo.me.manda.um.racado.no.orkut

domingo, 27 de setembro de 2009

Todo Poderoso


A História é simples. Um jornalista bem sucedido, e com uma mulher incrivelmente linda (Jennifer Aniston – Uau!), vê sua vida ir pro espaço. Ele fica doidão e resolve jogar tudo pro ar, amaldiçoando a Deus. Deus então aparece e dá a ele a oportunidade de ser Deus. Ele aceita, já que acha que Deus é incompetente e não faz as coisas direito. No início tudo dá certo, mas depois ele percebe que ser Deus não é assim tão fácil.
No segundo filme, o ator é outro. Em vez do consagrado Jim Carrey, os caras resolvem usar aquele infeliz de "Virgem aos 40" e "The Office" - Odeio esse ceriado. Puts! Que coisa chata. Steve Carell interpreta um ex-jornalista que vira deputado. Até que Deus chama o cara pra construir uma arca. Os animais então começam a seguir o perseguem, sua barba cresce, ele ganha um cajado e constrói a tal arca pra família e os vizinhos.
A comunidade cristã em geral tem bombardeado esses filmes com críticas e mais críticas. Claro, não vou dizer que eles estão errados com isso. As vezes os personagens cutucam Deus e brincam com a Bíblia, mas tem algo por trás desses filmes que vale apena destacar.
Aposto que ninguém pára pra pensar no que significa ser Deus. Exige responsabilidades, paciência, amor... Nenhum de nós conseguíramos ser Deus. Até por que não tem como entender o que tal emprego exige da pessoa que o desenvolve. Mas dá pra comparar com um presidente de país. Não, não quis dizer que Deus é corrupto. Vou explicar melhor.
Quando o cara resolve ser presidente, ele tem que estar ciente de que não vai mais trabalhar para ele. Não vai poder largar o emprego sem mais nem menos, vai ter que passar seu tempo procurando o que é melhor para a nação, será criticado por todos ao redor, terá que desistir de todos os sonhos que um dia teve para si mesmo e nunca mais vai poder trabalhar em nada, nem quando não for mais presidente. Agora imagine um presidente do universo. E pior ainda, não tem NINGUÉM que possa substituir tal presidente. Ninguém seria bom o suficiente.
Acho que o filme estava certo. Claro, tem muita piadinha com Deus, mas até nisso estava certo. Sabe quando você faz piadinha com Deus? Então, o que acontece com você? Por acaso Deus vem e te fumina, ou você toma um choquinho, ou Ele cochicha na sua orelha: “Pego você na saída”?? Não, ele não faz nada, não se manifesta, não chora, não faz nada. E o que ele fazia no filme quando o maluco do Jim Carry falava dele? Pois é. Mas o que eu achei mais legal mesmo foi a mensagem que o filme passou pra mim. Uma mensagem que eu já sabia, mas às vezes tem que ser relembrada. A mensagem de que Deus é onipotente e que só Ele pode ser onipotente. Se tivéssemos a oportunidade de ser Deus algum dia, com toda a certeza, acabaríamos com metade desse planeta, no mínimo. Pode ser quem quiser, até Madre Tereza de Calcutá – essa ai era boa mesmo –, mas não ia conseguir ser Deus. E Tudo o que Deus faz é por que está certo. Ele não erra. Se algo acontece, é por que Ele já sabe que é melhor assim. Definitivamente Ele é o único com as credenciais necessárias para ser Deus.
O segundo filme é muito interessante também. Se formos deixar nos levar pelas piadas sobre Noé, ou pelo exagero do enredo do filme, com certeza não há nada tão bom assim. Mas tudo isso é um pano de fundo para o que o filme tem de verdade.
Um dos valores já está bem claro. A união. Quando a família do cara do “The Office” se une, as coisas vão pra frente.
Outra coisa bem legal é a mesma mensagem do primeiro filme. A de que Deus sabe muito bem o que ta fazendo, e que se faz alguma coisa é por que pensa pra frente, por que nos ama, e por que sabe o que vai ser melhor.
Já parou pra pensar o quão simplista é o pensamento humano? Desculpa falar isso de você, mas você não pensa pra frente. Pelo menos, não como Deus. Às vezes estamos tristes e bravos, ai começamos a xingar todo mundo, a pensar “Que merda! Por que comigo”, até gritar: “Deus, dá um tempo!”. E o que o Poderoso faz? Espera pacientemente você terminar seu momento de exibição para o universo, e mostra o por que daquilo. Ele mostra pra você que Ele estava certo em permitir – ou fazer – certas coisas que você não entendeu. Você é cabeça dura, acha que as coisas têm que ser como você quer, acha que se não for como você quer, então Deus é mal. Mas se esperasse, se confiasse...
Tem aquela frase que diz: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Não acho que esteja certa, embora a intenção foi boa. Mas acho que a frase devia ser: “Deus escreve reto pelas SUAS linhas tortas”. As linhas Dele são sempre retas, você que é cego e não vê.
A última coisa que eu quero destacar naquele filme, tem haver com o que foi dito anteriormente. Você sabe que é cego, que é mal, que não tem fé nas coisas que Deus faz, que é impaciente e etc. E o que você faz? Ora a Deus pedindo fé, paciência, pedindo bondade no seu coraçãozinho maldoso. Ai Deus vem e te dá o que você pediu... Não. Ele não dá. Ai você vem e fala: “Fiz minha parte. Pedi a Deus, abri meu coração pra receber o que eu pedi, e Ele que não quis me dar”. E mais uma vez você está errado. Não seria fácil demais pedir a Deus um bom emprego, uma boa vida, paciência e fé e Ele dar a você assim sem mais nem menos? O que tem mais valor, um sapato que alguém te deu ou um que você batalhou pra conseguir? É por isso que você pede bondade e Deus te dá oportunidades de ser bom. Você pede paciência, e Ele te dá oportunidades de ser paciente. Você pede fé, e Ele te dá oportunidades de acreditar.
Quando criei esse blog, não tinha a menor vontade de falar sobre coisas religiosas, sobre Deus e essas coisas. Sei que se você quiser saber sobre Deus, você vai na igreja e tal. Mas me pareceu tão propicio falar disso. Até por que eu falei do filme de não de Deus propriamente dito. Por isso, voltando ao assunto, a gente não deve julgar as coisas superficialmente. Olha só quanta coisa boa eu tirei daquele filme. Não estou incentivando você a ver o filme, ou a sair tirando coisas boas de tudo o que você ver. Não me entenda mal. Daqui a pouco você vai alugar um pornô e sair falando o que tem de bom, não é isso o que eu queria. Mas às vezes a gente tem que prestar mais atenção antes de falar alguma coisa ruim sobre algo ou alguém. Mas isso é assunto para uma outra postagem.

P.S.: O que eu disse sobre prestar atenção não vale para música sertaneja, funk, filme latino-americano e Superpop.

Homenageado do dia: Emily

Falar da Emily me deixa extremamente triste. Não por que tenho alguma mágoa dela, longe disso, adoro ela. Mas eu fico triste por que ela mudou de escola. 
Tenho muita consideração por essa minina por que quando EUA vi pela primeira vez, lembro de pensar que ela seria mais uma daquelas garotas lindas e mortais que acabam com um garotinho feio e pobre que nem eu. Mas ai eu a conheci. Uma mocinha agradável e apaixonante. Com o passar do tempo eu fui conhecendo mais e mais a Emily. Vi que ela não era nada do que eu achei e que me tratava. Era legal, humilde, engraçada e a pessoa certa pra alegrar você quando se está triste.
Adoro a Emily. Queria muito ter ela por perto. Tenho até sonhado com isso. Seja como for, ela é uma amigona. Daquelas que a gente guarda pra sempre. Bjao baxinha...

Bjo.me.manda.um.racado.no.orkut

sábado, 26 de setembro de 2009

Lembranças



Eu nãos sei bem qual era o titulo da crônica que a Paola fez no simulado do 2º bimestre, a única coisa que sei é que ficou fantástica! Gostei muito mesmo, por isso fiz dela um post no meu blog. Tomei a liberdade de dar um titulo, já que não sei qual havia sido. Então, “Lembranças”, por Paola Barbosa:

As lembranças de Rosana em minha cabeça ainda são nítidas e me remontam ao passado. Tempo bom e não muito distante, mas que assombra minha mente, principalmente na hora de dormir. Lembro-me de tudo, de todos os detalhes. Sua forma de falar, o jeito que acariciava meu rosto e como me abraçava no frio. Sua voz sussurra em meu ouvido e me acorda, todos os dias, dizendo:
- Bom dia meu cristal, vamos lá ver o sol?
A figura de minha mãe, que me acalmava na infância, faz parte das loucuras da minha vida adulta. São alucinações que aparecem, mas logo vão embora quando a primeira lágrima cai do meu rosto, deixando lembranças e eu, sua ‘pequena’, sozinhas neste mundo tão grande. Queria que essas imagens sumissem da minha alma e que eu, finalmente pudesse viver em paz, como nos tempos dela. Mas algo dentro dessa alma vazia diz que tenho que suportar essa dor por ela.
Ainda não entendo como minha mãe, mulher mediana, cabelos castanhos e olhos verdes, aquela que para mim, era o sentido da minha existência, pôde me deixar só, neste mundo incerto. Era por ela que gritava quando caía no chão? Era aquilo que chamava de mãe? Então como ela pôde me deixar para lutar por um ideal, sendo eu seu maior ideal? Venha Rosana, me conte!
Deixei de chamar Rosana de mãe, a partir do momento em que ela saiu de moto, abanando a mão e sorrindo, ela dizia:
- Eu volto, Paola. Mamãe promete.
Pois bem, ela não cumpriu e me deixou. Seu aceno de mão levou minha doce alma, Rosana. E seu sorriso, aquele que era o meu sorriso, atualmente é marca da minha tristeza. Mas eu te amo, te amo Rosana!

Paola Cristina Barbosa


Homenageado do Dia: Neném
O neném é um grande amigo meu. Um cara que eu tenho muita consideração. Acredite, de Neném ele não tem nada
A gente cresceu junto na Clinica Adventista de São Roque. Conheço o cara desde que ele nasceu e vice-versa, já que temos a mesma idade. Ele morava a 800 metros da minha casa, então eu sempre estava lá na casa dele fazendo alguma coisa por lá.
A gente sempre foi meio dupla. Onde um estava, o outro tava também. A gente passou altas aventuras juntos. Assaltamos a cozinha da Clinica quando os funcionários foram viajar, fomos ameaçados por um policial armado quando entramos no terreno dele sem autorização, brincamos de 007 entrando em todos os lugares da Clinica, éramos uns loucos.
Em 2007 fomos para a FADMinas. Lá brigamos centenas de vezes, mas fizemos as pazes – sem que um precisasse pedir desculpas ao outro – todas as vezes. Mas algo que me marcou muito foi que, incontáveis vezes, eu me senti triste e sozinho naquele colégio. Quando isso acontecia, eu ia pra algum canto, sozinho, e ficava lá, vendo os outros se divertindo e eu lá,sozinho. E era nessas horas que o Neném deixava os amigos que ele tinha lá (e eram muitos, mas muitos mesmos) e ia até onde eu estava. Então ele, sem dizer uma palavra, sentava do meu lado, em silêncio, e ficava lá, como se tentasse, de alguma forma, dividir consigo mesmo a tristeza que eu sentia. Não entendia aquilo. Por que ele deixaria a vida social dele pra sentar com um Zé ninguém e ficar lá olhando o povão se divertir, sem dizer uma palavra? Fazemos coisas assim por amigos que valem mesmo a pena...
Obrigado, Neném, pela amizade e pelas lições que me ensinou.

Bjo.me.manda.um.recado.no.orkut

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mãe vs Filho


Eu me lembro do dia que eu recebi minha primeira advertência na escola. Advertência era um papel que a professora anotava o que o aluno fez de errado, depois assinava e fazia a gente assinar também. Ai nos fazia de "correios" para que a advertência chegasse ao nosso pai. Ele assinava e mandava de volta até a professora. Bom, naquele dia eu havia brigado com meu melhor amigo, dentro da sala. Tinha xingado ele e tal. Foi muito chato. A professora ouviu meu palavrão e me deu a bendita advertência.

Fiquei triste, preocupado, e fui pra casa. Sabia que nem o meu pai nem a minha mãe iriam gostar.

Cheguei em casa, me certifiquei de que meu pai estivesse de bom humor e fui dormir. Eu estudava a tarde, então a minha tática era contar no dia seguinte antes de ir pra escola. assim ele não teria tempo de me bater. Achei que daria certo. Contei pra ele no dia seguinte, levei uma boa surra e ele ainda me obrigou a pedir desculpas pra classe inteira. Que Mico!!! E ele ainda me disse que se eu levasse uma advertência de novo e deixasse pra contar antes de ir pra escola, a coisa seria pior.

Aprendi três coisas naquele dia: 1-Falar da advertência antes. 2-Não brigar em sala de aula. 3-Chinelo na bunda dói tanto quando um cinto.

Tem uns caras que não são acostumados a levar boas chineladas de seus pais. Talvez seja o caso do garoto de 14 anos que foi preso pela polícia nessa semana. Ele estava roubando e tal, e foi preso. Mas a mãe ficou louca. Ela ficou doidona. A mulher foi pra delegacia, desesperada, e quando chegou lá, partiu pra cima do filho. Deu uns bons tapas nele e xingou o moleque de centenas de nomes que não tem no dicionário. A mulher bateu tanto nele que o policial teve que separar os dois. Foi uma cena, no mínimo, hilária. Eu adorei. O moleque não precisava roubar para sobreviver. Foi roubar por que queria se divertir ou comprar drogas. Matou a mãe de vergonha. Foi muito bem feito os tapas que levou dela. Talvez, se houvesse levado alguns quando tinha uns 7 ou 8 anos, não tivesse saído pra roubar ou outros e envergonhar o nome da fammília. (Link do video no progama do Hoje em Dia http://www.youtube.com/watch?v=ueCu_JNwWuM - Aff, não falo nada sobre esse programa)

Isso me faz lembrar de outra coisa. O congresso está tentando aprovar uma lei que proíbe os pais de baterem em seus filhos. Claro, provavelmente por causa dos maus tratos que alguns vem sofrendo, mas talvez não seja a melhor maneira de educar as crianças. Sei lá, eu não tenho filhos, não tem como eu saber, mas sei que se você não apanha em casa, apanha na rua. O pai do meu pai disse pra ele quando meu pai saiu de casa: "O mundo ensina". E essa é a verdade. O camarada que não apanha em casa, apanha na rua ou vira senador ou deputado. Agora por causa da lei, os pais vão ter que lamber o saco dos filhos - com o perdão da palavra.

Meu pai é da época em que o moleque que fazia bagunça na sala levava uma boa pancada na mão. Hoje se o professor der lição de casa, já pode ser processado. Proibiram o professor de disciplinar o aluno. Agora professor não é nada além de um empregado em sala de aula. Não tem mais moral nenhuma. Conheço um professor que foi expulso de uma escola por fazer um ponto com o canetão no couro cabeludo de uma menina. Um ponto! É, isso mesmo, um ponto como o ponto final. Professor perdeu a autoridade. Professor não tem moral. Me perdoem os professores, mas o governo tornou vocês algo do tipo peso de papel. E é o que está tentando fazer com os pais. torná-los peso de papel. E o pior é que quando faz alguma coisa boa, como toque de recolher para os menores de 18 anos, vem alguns imbecis em dizem que o governo está tirando o direito de liberdade dos adolescentes... O povo burro. Queria que eles me dissessem o que um bando de adolescentes pode fazer numa cidade de madrugada além de usar drogas e fazer sexo? Ah, eu sei o que eles podem fazer: roubar alguma loja, quem sabe. As autoridades só estão tentando fazer seu papel, proteger a sociedade, assumindo o controle quando os pais o deixam escapar, exatamente para que os pais não tenham que passar pelo fiasco que foi aquela mãe batendo no filho no meio da delegacia. Infelizmente autoridades superiores estão tentando tirar o resquício de autoridade que ainda sobrou em alguns pais.

Estamos, definitivamente, ferrados.


PS.: Quem será que foi o perturbado que pintou esse quadro horrível ai em cima??



Homenageado do dia: Povo do quarto 18

Hoje eu ia falar de uma pessoa só, mas não dá pra falar de um desses caras sem falar de todos.

O quarto 18 era o lugar que eu ia pra me divertir com os amigos na FADMinas. Sabe quando um monte de homem se reúne num lugar pra falar besteira?? Então, era lá. Era o quarto de 3 amigos meus: O Abraão, o Carlão e o Diego (não é o Diego da outra postagem, e outro Diego). Não tem como falar de um deles sem falar dos três.

· Abraão - Falou em amigo eu penso nesse cara ai. Um amigão, com certeza. Sempre lá se eu precisasse conversar com alguém. Sempre lá fazendo gracinhas, subindo nas paredes, fazendo umas danças esquisitas. Meu, esse ai é o cara que todo mundo quer ter como amigo.

· Carlão - Pensa num cara que é companheiro. Agora multiplica por 1x10³³³³³³³³³³³³³³³³.... Com isso talvez você tenha um pequeno vislumbre no amigo que o Carlão é. Esse ai é aquele cara que todo mundo adora. Sempre fazendo o povo feliz. Eu lembro do dia que a gente inventou de dormir na tirolesa da FADMinas. Saímos escondidos do residencial e fomos dormir embaixo da neblina. Foi muito engraçado.

· Diego - Esse ai é um cara sem palavras. Simplesmente nao existem palavras no dicionário português que definam esse cara ai. Ele era o brutamontes da turma. Baixinho e bombado, que não tava nem ai pra nada. Um amigão, com toda a certeza.

Se eu precisasse confiar minha vida a alguém, confiaria a esses ai. Foram uns amigões pra mim. tenho uma dívida eterna com eles. Se não fossem esses caras, provavelmente eu seria alguém diferente do que eu sou. Alguém traumatizado, sozinho. Posso dizer que esses ai salvaram a minha vida. Devo muito a eles. Gosto muito deles. Tão no coração, com certeza. Ow, vê se vocês três se cuidem. Não to ai pra colocar vocês na linha. Vocês são uns amigões. Abraço pro cêis.


bjo.me.manda.um.recado.no.orkut

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Militar X Civil


Não vou mentir, eu brigo com as minhas irmãs quase todo o dia. Tento manter a paz, mas é complicado com essas duas me enchendo o saco. As vezes fico nervoso e distribuo alguns sopapos pra ver se elas sossegam. Dá certo. Mas não faço isso toda hora. Seria uma total falta de ética da minha parte. Seria o mesmo que ligar o carro e andar com ele com a chave virada, dando ignição a toda hora. Só precisa de uma igniçãozinha, só pro motor pegar. Mesma coisa é com os irmãos. Pra eles saberem que são os mais velhos que estão no comando, você tem que meter-lhes uns pontapés de vez em quando, mas sem exagero.

To falando isso por que foi uma luz que eu tive - grávido?? Dãã - sobre o assunto. Faz um tempinho já, alguns anos só, uns três ou quatro mil, um tal de Marco Antonio e o outro lá, o... Otávio, mais conhecido como César Augusto, eram dois dos maiores generais do exército de Roma. Puts! Os caras eram bons... Num sou de falar bem dessa desgraça que é o homem, mas esses ai eram bons. Deviam ser gays, sei lá, mas eram ótimos generais. Certa vez, o senado Romano - tão corrupto e podre quanto o brasileiro - pensou e falou:

- Po, a gente bem que podia matar o rei.

Mataram o rei Julio César. Três generais então assumiram. Um deles foi logo "convidado" a se retirar. Resultado: as outras duas bonecas guerrearam entre si pelo poder. Otávio (posteriormente César Augusto) e o Marcão. Otávio ganhou. Ele então expandiu o quintal de Roma e pegou o mundo pra si.

Não, criatura, isso não é uma aula de historia. Eu to falando sobre isso por que as vezes da certo isso de brigar com o cara que é seu aliado. Sim, fui irônico. Isso é um absurdo. Irmão brigam entre si, aliados não. Irmãos brigam entre si, policiais de verdade não. Essa é a moda agora, a polícia se pegar com a polícia. É policial? Tá cansado? Se sente sozinho e isolado? Seu salário não dá pra pagar suas dividas? É simples, junta sua galera e vai pra câmara municipal ou pra prefeitura e parte pra guerra. Quebra tudo. E quando a Militar chegar, desse a lenha nela.

Analisa comigo: 1º- Pra que tanta polícia no Brasil se elas não podem fazer nada, já que o governo e os DH restringem seus atos à aplicação de multas e recebimento de um salário baixo??

2º- As Polícias foram criadas pra um objetivo só: Garantir a ordem na cidade, estado e país.

3º- Como é que se garante a ordem quebrando o pau numa câmara de vereadores, na frente da casa do governador do estado ou na PQP que seja (Po, Que Pena)?

Uma coisa é entrar em greve. É até bom, pro governo se tocar de que a polícia NÂO é capacho. Pára de trabalhar e tal, sai às ruas, greve pacífica. É mais lenta, mas é do bem.

É coisa de louco, cara. É mais ou menos assim: Seu braço esquerdo tá fulo da vida com a sua cabeça. Ele para de funcionar, mas sua cabeça num tá nem ai pra ele. Ai ele resolve bater na sua cabeça. Nessa hora seu braço direito entra em ação para proteger sua cabeça. E vira a maior briga. Mas me responde uma coisa: se os seus braços, que são os responsáveis por manter seu corpo em ordem, brigam entre si, com que autoridade eles cuidar do resto do corpo?

Na verdade eu to falando isso e tal, mas quem sabe eu não faria o mesmo? Os caras sofrem todo o tipo de pressão que você pode imaginar, recebem um salário ridículo e ainda são ameaçados pelos amigos dos criminosos que prendem. Meu, entrar num prédio do governo e quebrar tudo por lá é o mínimo que podem fazer. Eles deviam é ter dado uma boa surra naqueles políticos incompetentes. Agora, lutar contra uma outra polícia... Ai já é ridículo. Não tem desculpa. É um total absurdo.

Eu me lembro de quando cheguei em casa, depois da aula, umas 6 e meia da tarde. Liguei a TV e vi a Polícia Civil tentando passar por cima da Militar na frente do Palácio dos Bandeirantes - Sede do governo de São Paulo. Achei um absurdo aquilo. Enquanto a Polícia Militar tentava garantir a segurança do governador, a Polícia Civil quebrava o pau, num exemplo de insanidade intelectual. O que eu achei pior ainda é que os manifestantes - civil - lutavam com as armas e viaturas que o governo deu à corporação. O cenário foi de guerra. Tiro pra todos os lados, barricadas e tudo mais que uma guerra tem. Foi esquisito também quando os blindados da Polícia Militar chegaram. Os Civis estavam tentando passar com os carros por cima dos policiais, se não me engano. E eles iam conseguir, até que chegaram os microônibus blindados da Militar.

Deplorável, ridículo e absurdo. Um cenário de guerra, com armas do governo, na frente da sede do governo. Essas palavras também servem para o que aconteceu na câmara dos vereadores de Limeira. Polícia tendo que enfrentar a polícia para manter a ordem na cidade. Aonde vamos chegar??

Homenageado do Dia: Aninha

É, hoje é dia de falar da Aninha. A Aninha é uma amiga minha que eu nem me lembro quando eu conheci. Só sei que foi quando ela resolveu entra pra igreja. Não me lembro direito como foi a história, mas sei que hoje eu não consigo mais vê-la sem dar um bom abraço nela. A gente é igual aqueles amigos de filmes que são um homem e uma mulher e andam sempre colados um no outro. Até por que ela é pequenininha, parece que é de porcelana, e não dá pra ficar perto dela sem abraçar.

Mas a Aninha tem um defeito terrível. Algo que eu só suporto por que eu gosto muito dela: Ela é amiga do meu pai também. Você já teve um amigo seu e do seu pai ao mesmo tempo? É um saco. Mas eu garanto que o meu pai não gosta tanto dela quando eu.

Aninha, amoooo você... Obrigado pela amizade e por acompanhar o Blog; BJOOOOOO>>>> Sinta-se abraçada.


..:::LUTO:::...

Paola, me desculpe mas eu não poderia deixar de citar a sua dor nesse Blog. Infelizmente coisas assim acontecem e não há como evitar. Ficamos todos tristes com o que aconteceu. Não só por que uma amiga nossa estava sofrendo com a perda de alguém querido, mas também pelo que aconteceu com ele. Algo que ninguém devia passar.

Também ficamos tristes pela tristeza de uma amiga que sempre está com um sorriso no rosto. Algo que me comoveu muito foi quando ela recebeu a notícia. Senti vontade de cair ali mesmo e chorar com ela. Pra mim é muito difícil ver a Paola triste. Claro, ver qualquer amigo triste é ruim. Mas ver a Paola triste é pior. Talvez seja por que ela é aquela pessoa que zoa junto com você, que ri de todas as piadas bobas que a gente conta, e está lá forte, estudando pra caramba...

À Família da minha amiga, eu ofereço as minhas orações. Oro pelo conforto de Deus . Oro pela paz que, depois de algum tempo, sobressairá à falta de alguém muito querido e especial.

Quanto à Paola e à Poli, que elas sejam sempre essas pessoas lindas que dão orgulho aos que são, e dariam aos que foram.

...

bjo.me.manda.um.recado.no.orkut

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Call of Zulu


Quinta-feira passada, dia 10/09, minha amiga Rebecca Megamaster fez uma adorável postagem em seu Blog (http://rebiexd.blogspot.com/2009/09/i-miss-you.html), dando asas a minha imaginação maquiavélica para um comentário daquela postagem. Usei algumas horas do meu tempo escrevendo uma pequena crônica que narra uma reunião ocorrida num domingo de manhã entre os professores do colégio UNASP-CII. Eles decidem o que farão em relação à Rebecca e seu amante, o X. Dê uma olhada nessa porcaria caso você conheça o povo do UNASP. Se não conhece, nem adianta, mas se ainda assim você quiser ver, eu ficaria extremamente feliz. Como nesse Blog eu digo verdades, vou logo avisando, não vale a pena.

Domingo, 7 e 15 da manhã. Programa de propaganda da Polishop na TV. Professor N, escova seus dentes, fica com vontade de comer mais um pedaço de bolo de chocolate, mas resolve ir para a escola. Dentro de seu Chevrolet Prisma, uma musica toca no radio. Chama-se "I miss you". Professor N dirige até a escola sem saber o por que de o diretor tê-lo convocado tão cedo naquele domingo, dia em que, costumeiramente, professor N coça sua barriga, anda pelado pela casa e corrige as provas e trabalhos escolares.

Estaciona. Sai do carro. É recebido por um monitor de paletó, fone de ouvido e óculos escuros.

- Por aqui, senhor. - Diz o monitor.

O professor deixa se levar e logo percebe que um forte esquema de segurança foi idealizado para aquele dia. "O que está acontecendo?" pergunta o professor quando se vê cercado de monitores armados até os dentes com canetões da tia Celí.

- Ele chegou. - Avisa a Coordenadora Geral para o diretor, após levar a mão ao fone de ouvido para ouvir melhor as informações.

O professor N abre a porta. Ela é fechada assim que ele entra. Dois monitores param na frente da porta. Ninguém entra, ninguém sai.

- Ótimo, podemos começar. – Diz o diretor, após o professor N assentar-se em sua cadeira.

Uma foto é projetada no telão.

- Rebecca de Albuquerque grandshhdauhsudnasifmaster. Física 10, matemática 10, química 10, geografia 10... Media geral 10. – Outra foto é projetada – X Z do Y, português 2, educação física 4, artes 1,5. Media geral 3. Todos estão informados sobre os rumores que assolam este colégio. Estão informados de que o aluno X está enrolando pra pedir. Vocês foram chamados aqui para que, juntos tracemos uma tática perfeita, juntando os dois num lindo casal. Idéias, senhores, me dêem idéias.

- Exigentíssimo diretor – Diz professora Ana Paula. – Eu quero AHHH!!! Gritar.

- Majestade – Levanta-se professor Murilo. – Estamos em reunião. Ela não pode ficar gritando.

- Você é professor de física, Murilo. – rebate o diretor.

- Hum, é mesmo. Retiro a acusação.

- Lindinho, – Diz professora Eliana Gava – poemas românticos. É infalível.

- Soberano, se me permite? – Professora Stella levanta a mão. Prossegue após gesto afirmativo do diretor. – Receio que essa não seja uma opção viável.

- Por que, Stella?

- X já tentou isso. Foi o máximo que ele fez.

- Na verdade ele a abraçou. – Diz professor Ruy, que nem estava presente no dia. O fluxo de informações é incrível naquela escola.

- HUM!! Vai faturaH!!! – Gritam os professores eufóricos.

- Foco, senhores! Tenham foco! – Ordena o diretor.

- Oh, lads and gentleman’s, Ive been thinking about that, and... I, I just... I dont know what we can do.

Um silencio mortal pairou por sobre aquela sala após a afirmação de Creriane.

- Meu senhor, temo que podemos perder essa. – Observa Professor Newton. – Segundo meus cálculos de funções trigonométricas demoníacas, estamos ficando com pouco tempo...

- E a geografia dessa escola não suporta táticas muito complexas.

A discussão retornou, dessa vez mais forte, depois do comentário do professor Elias. Os professores estavam desesperados. Não sabiam o que fazer. O Diretor se descabelava, tentando achar uma solução para o problema. Mas nada lhe vinha à mente. Estavam sem opções. Até que...:

- Veja bem. – Uma voz foi ouvida, vinda do canto da sala retangular.

Todos se calaram devido ao estrondo Dart-Veidermente grosso daquela voz. Olharam, procurando quem disse aquilo. Viram uma figura forte, alta, sentada numa cadeira mal-entalhada de madeira, com as pernas esticadas, os pés cruzados um sobre o outro, os dedos das mãos entrelaçados atrás da cabeça, onde um chapéu preto descia-lhe à vista. Estava vestido com tons de preto, da camisa com o primeiro botão desabotoado, até os sapatos caros comprados no shopping D. Pedro. Usava também um casaco, de uma cor preta-morte, para não deixar-lhe sair o frio de dentro de sua alma.

- Professor Zulu. – Disse o diretor, com uma voz trêmula diante da frieza daquele negão gigante.

Um emaranhado de palha rolou por aquela sala, enquanto a musica de algum filme de velho oeste soava. Era o pastor Jonatas cantando a musica de seu mais novo CD.

Zulu ficara em pé. Mostrava sua total autoridade diante daquele grupo de profissionais desesperados por uma solução. Arrumou o chapéu com um movimento de seu pescoço. Repetiu:

- Veja bem.

Naquela manhã o professor Zulu revelou seu plano para juntar os dois. Foi aplaudido de pé durante o resto do dia.

Na tarde seguinte, uma combi se aproximava. Monitores e professores, todos de prontidão, assumiram seus postos:

- Vermelho 1. Em posição.

- Vermelho 2. Em posição.

- Águia dourada. Estamos prontos.

- Ai vem ele, majestade. – Disse o observador, professor N, ao ver que o imenso ônibus branco, vindo de Mogi, aproximava-se, ao horizonte.

- Certo pessoal – Disse o diretor –, iniciar operação Vai Faturar.

Rebecca foi barrada na porta do colégio, sem entender que tudo fazia parte de um plano maior. Mr. X, inconsciente do que iria acontecer, desceu do ônibus. Andava vagarosamente, com um sorriso imenso no rosto, rindo de alguma piada terrível contada dentro do ônibus. O vento batia em sua cabeça, entrando pelos buracos deixados pela extração de dentes que fizera anteriormente. Andava sem saber que encontraria com sua amada no portão daquele colégio.

O clima estava perfeito. Professor Zulu conseguiu mais uma vez. Observando de longe, apoiado em uma árvore, abaixou o chapéu até os olhos, deu meia volta, e deixou o local, com um ar de missão cumprida.

Vai fundo, Rebecca.

Homenageado do Dia: Leandro

Meu, falar do Leandro é sacanagem, por que nem que eu fizesse um blog só pra ele, ia dá pra falar tudo. O Leandro é um companheraço! É aquele que SEMPRE está lá quando você precisa. É uma das primeiras pessoas que eu procuro quando não to bem, por que ele é o cara que me faz enxergar o outro lado da situação. Eu lembro quando eu conheci o Leandro. Ele era novato na escola e eu era o valentão que batia em qualquer um por qualquer motivo. Eu judiava dele, coitado. Eu era daquelas pessoas que não precisava de razão pra socar ou chutar alguém. Se eu resolvesse bater, eu batia. Ridículo, um absurdo total. Em contrapartida, eu fui o único que aceitei o Leandro no grupo. Logo viramos amigos inseparáveis na escola. Melhores amigos, com certeza. Sempre juntos, em dupla, enfrentando os desafios um do outro, chorando juntos, rindo juntos. Ele fez do melhor ano da minha vida, o melhor ano da minha vida.

A gente é muito sincronizado. Éramos A Dupla na escola. Sabe aqueles caras que sempre tão juntos e fazem o maior sucesso na escola, os mais descolados, os mais populares, os caras que o povo todo gosta, os que tem mais moral com todo mundo, os que fazem piadas, que zoam com todo mundo, e que nunca discutem entre si? Então, eu e o Leandro. Pena que não estudamos mais juntos... Mas tudo bem, a escola não iria agüentar dois colegiais como eu e ele.

Leandro, devo muito a você, cara. Cê num imagina o quanto. Sabe que cê ta no coração, mano. Sempre me ajudando, me dando força quando eu preciso. Você é um dos melhores amigos que alguém pode ter, e vai ser sempre um amigão, sabe disso... Abração, cara;)

Bjo.me.manda.um.recado.no.orkut