domingo, 27 de setembro de 2009

Todo Poderoso


A História é simples. Um jornalista bem sucedido, e com uma mulher incrivelmente linda (Jennifer Aniston – Uau!), vê sua vida ir pro espaço. Ele fica doidão e resolve jogar tudo pro ar, amaldiçoando a Deus. Deus então aparece e dá a ele a oportunidade de ser Deus. Ele aceita, já que acha que Deus é incompetente e não faz as coisas direito. No início tudo dá certo, mas depois ele percebe que ser Deus não é assim tão fácil.
No segundo filme, o ator é outro. Em vez do consagrado Jim Carrey, os caras resolvem usar aquele infeliz de "Virgem aos 40" e "The Office" - Odeio esse ceriado. Puts! Que coisa chata. Steve Carell interpreta um ex-jornalista que vira deputado. Até que Deus chama o cara pra construir uma arca. Os animais então começam a seguir o perseguem, sua barba cresce, ele ganha um cajado e constrói a tal arca pra família e os vizinhos.
A comunidade cristã em geral tem bombardeado esses filmes com críticas e mais críticas. Claro, não vou dizer que eles estão errados com isso. As vezes os personagens cutucam Deus e brincam com a Bíblia, mas tem algo por trás desses filmes que vale apena destacar.
Aposto que ninguém pára pra pensar no que significa ser Deus. Exige responsabilidades, paciência, amor... Nenhum de nós conseguíramos ser Deus. Até por que não tem como entender o que tal emprego exige da pessoa que o desenvolve. Mas dá pra comparar com um presidente de país. Não, não quis dizer que Deus é corrupto. Vou explicar melhor.
Quando o cara resolve ser presidente, ele tem que estar ciente de que não vai mais trabalhar para ele. Não vai poder largar o emprego sem mais nem menos, vai ter que passar seu tempo procurando o que é melhor para a nação, será criticado por todos ao redor, terá que desistir de todos os sonhos que um dia teve para si mesmo e nunca mais vai poder trabalhar em nada, nem quando não for mais presidente. Agora imagine um presidente do universo. E pior ainda, não tem NINGUÉM que possa substituir tal presidente. Ninguém seria bom o suficiente.
Acho que o filme estava certo. Claro, tem muita piadinha com Deus, mas até nisso estava certo. Sabe quando você faz piadinha com Deus? Então, o que acontece com você? Por acaso Deus vem e te fumina, ou você toma um choquinho, ou Ele cochicha na sua orelha: “Pego você na saída”?? Não, ele não faz nada, não se manifesta, não chora, não faz nada. E o que ele fazia no filme quando o maluco do Jim Carry falava dele? Pois é. Mas o que eu achei mais legal mesmo foi a mensagem que o filme passou pra mim. Uma mensagem que eu já sabia, mas às vezes tem que ser relembrada. A mensagem de que Deus é onipotente e que só Ele pode ser onipotente. Se tivéssemos a oportunidade de ser Deus algum dia, com toda a certeza, acabaríamos com metade desse planeta, no mínimo. Pode ser quem quiser, até Madre Tereza de Calcutá – essa ai era boa mesmo –, mas não ia conseguir ser Deus. E Tudo o que Deus faz é por que está certo. Ele não erra. Se algo acontece, é por que Ele já sabe que é melhor assim. Definitivamente Ele é o único com as credenciais necessárias para ser Deus.
O segundo filme é muito interessante também. Se formos deixar nos levar pelas piadas sobre Noé, ou pelo exagero do enredo do filme, com certeza não há nada tão bom assim. Mas tudo isso é um pano de fundo para o que o filme tem de verdade.
Um dos valores já está bem claro. A união. Quando a família do cara do “The Office” se une, as coisas vão pra frente.
Outra coisa bem legal é a mesma mensagem do primeiro filme. A de que Deus sabe muito bem o que ta fazendo, e que se faz alguma coisa é por que pensa pra frente, por que nos ama, e por que sabe o que vai ser melhor.
Já parou pra pensar o quão simplista é o pensamento humano? Desculpa falar isso de você, mas você não pensa pra frente. Pelo menos, não como Deus. Às vezes estamos tristes e bravos, ai começamos a xingar todo mundo, a pensar “Que merda! Por que comigo”, até gritar: “Deus, dá um tempo!”. E o que o Poderoso faz? Espera pacientemente você terminar seu momento de exibição para o universo, e mostra o por que daquilo. Ele mostra pra você que Ele estava certo em permitir – ou fazer – certas coisas que você não entendeu. Você é cabeça dura, acha que as coisas têm que ser como você quer, acha que se não for como você quer, então Deus é mal. Mas se esperasse, se confiasse...
Tem aquela frase que diz: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Não acho que esteja certa, embora a intenção foi boa. Mas acho que a frase devia ser: “Deus escreve reto pelas SUAS linhas tortas”. As linhas Dele são sempre retas, você que é cego e não vê.
A última coisa que eu quero destacar naquele filme, tem haver com o que foi dito anteriormente. Você sabe que é cego, que é mal, que não tem fé nas coisas que Deus faz, que é impaciente e etc. E o que você faz? Ora a Deus pedindo fé, paciência, pedindo bondade no seu coraçãozinho maldoso. Ai Deus vem e te dá o que você pediu... Não. Ele não dá. Ai você vem e fala: “Fiz minha parte. Pedi a Deus, abri meu coração pra receber o que eu pedi, e Ele que não quis me dar”. E mais uma vez você está errado. Não seria fácil demais pedir a Deus um bom emprego, uma boa vida, paciência e fé e Ele dar a você assim sem mais nem menos? O que tem mais valor, um sapato que alguém te deu ou um que você batalhou pra conseguir? É por isso que você pede bondade e Deus te dá oportunidades de ser bom. Você pede paciência, e Ele te dá oportunidades de ser paciente. Você pede fé, e Ele te dá oportunidades de acreditar.
Quando criei esse blog, não tinha a menor vontade de falar sobre coisas religiosas, sobre Deus e essas coisas. Sei que se você quiser saber sobre Deus, você vai na igreja e tal. Mas me pareceu tão propicio falar disso. Até por que eu falei do filme de não de Deus propriamente dito. Por isso, voltando ao assunto, a gente não deve julgar as coisas superficialmente. Olha só quanta coisa boa eu tirei daquele filme. Não estou incentivando você a ver o filme, ou a sair tirando coisas boas de tudo o que você ver. Não me entenda mal. Daqui a pouco você vai alugar um pornô e sair falando o que tem de bom, não é isso o que eu queria. Mas às vezes a gente tem que prestar mais atenção antes de falar alguma coisa ruim sobre algo ou alguém. Mas isso é assunto para uma outra postagem.

P.S.: O que eu disse sobre prestar atenção não vale para música sertaneja, funk, filme latino-americano e Superpop.

Homenageado do dia: Emily

Falar da Emily me deixa extremamente triste. Não por que tenho alguma mágoa dela, longe disso, adoro ela. Mas eu fico triste por que ela mudou de escola. 
Tenho muita consideração por essa minina por que quando EUA vi pela primeira vez, lembro de pensar que ela seria mais uma daquelas garotas lindas e mortais que acabam com um garotinho feio e pobre que nem eu. Mas ai eu a conheci. Uma mocinha agradável e apaixonante. Com o passar do tempo eu fui conhecendo mais e mais a Emily. Vi que ela não era nada do que eu achei e que me tratava. Era legal, humilde, engraçada e a pessoa certa pra alegrar você quando se está triste.
Adoro a Emily. Queria muito ter ela por perto. Tenho até sonhado com isso. Seja como for, ela é uma amigona. Daquelas que a gente guarda pra sempre. Bjao baxinha...

Bjo.me.manda.um.racado.no.orkut

Um comentário:

  1. uau Bru,q lindoooooo, vc salvou meu dia!
    tive de ler 5x para absorver suas palavras em suas totalidades, vou escrever essa homenagem com batom no meu espelho e no meu coraçao para sempre ficar filix
    tambem gosto d+ de vc, nao sei escrever tao bonito mas saibe q sao as mais sinceras palavras.
    o meu muitissimo obrigada
    Emily

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